Continua depois da publicidade
Os 72 terminais que operam no Porto de Santos terão de estar interligados no Sistema de Gestão de Tráfego de Caminhões (SGTC) da Codesp até o dia 23 de julho. Atualmente, só 30 estão on line neste sistema.
A medida, anunciada ontem pelo diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente, vale para terminais privativos e públicos, e tem como objetivo diminuir os imensos congestionamentos formados pelos caminhões nas rodovias de acesso à Baixada Santista.
Também para contornar o caos nas estradas, a Codesp determinou que os terminais que operam açúcar e grãos obriguem os caminhões a passar pelos pátios reguladores.
A estatal que controla o maior porto do Hemisfério Sul só agora decidiu fazer um controle mais rigoroso na passagem dessas cargas. E, segundo Paulino Vicente, a Codesp não se furtará em multar e aplicar as sanções previstas nos contratos de arrendamento dos terminais, em caso de descumprimento da nova norma.
De acordo com ele, a multa é proporcional à capacidade de cada terminal. “O foco não é multar”.
Segundo a resolução, caberá aos terminais o agendamento, desde a origem da carga, até os pátios reguladores. Os caminhões só vão poder se dirigir ao terminal quando houver vagas no estacionamento rotativo.
Estado garante participação na obra da entrada de Santos
O secretário estadual de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu Filho, confirmou ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), a participação do Governo do Estado nas obras para melhorar o acesso na entrada da Cidade.
Segundo Paulo Barbosa, o Governo Federal também deverá participar do projeto, onde estão previstas sete intervenções na entrada da Cidade. Entre as obras necessárias, viadutos e mudanças de direção nas marginais, que terão senso único de direção. Não há prazo para o início dos trabalhos, porque a Prefeitura dispõe somente de um estudo e não os projetos básico e executivo.
Paulo Barbosa ressaltou se tratar de uma obra de R$ 600 milhões, dos quais R$ 240 milhões já foram liberados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os R$ 360 milhões restantes para os trabalhos devem vir, explicou o chefe do Executivo, com as parcerias dos governos estadual e federal. “É preciso ver a parcela de cada um”, comentou Barbosa.
Continua depois da publicidade