Cotidiano

Sistema de Gestão de Tráfego de Caminhões (SGTC) tentará evitar o caos

Codesp exige maior controle de cargas por parte dos terminais e passagem obrigatória por pátios reguladores

Publicado em 25/04/2013 às 12:48

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Os 72 terminais que operam no Porto de Santos terão de estar interligados no Sistema de Gestão de Tráfego  de Caminhões (SGTC) da Codesp até o dia 23 de julho. Atualmente, só 30 estão on line neste sistema.

A medida, anunciada ontem pelo diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente, vale para terminais privativos e públicos, e tem como objetivo diminuir os imensos congestionamentos formados pelos caminhões nas rodovias de acesso à Baixada Santista.

Também para contornar o caos nas estradas, a Codesp determinou que os terminais que operam açúcar e grãos obriguem os caminhões a passar pelos pátios reguladores.
A estatal que controla o maior porto do Hemisfério Sul só agora decidiu fazer um controle mais rigoroso na passagem dessas cargas. E, segundo Paulino Vicente, a Codesp não se furtará em multar e aplicar as sanções previstas nos contratos de arrendamento dos terminais, em caso de descumprimento da nova norma.
De acordo com ele, a multa é proporcional à capacidade de cada terminal. “O foco não é multar”.

Segundo a resolução, caberá aos terminais o agendamento, desde a origem da carga, até os pátios reguladores. Os caminhões só vão poder se dirigir ao terminal quando houver vagas no estacionamento rotativo.

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O prefeito Paulo Barbosa disse que não há prazo para início de obras (Foto: Matheus Tagé/DL)

Estado garante participação na obra da entrada de Santos

O secretário estadual de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu Filho, confirmou ao prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), a participação do Governo do Estado nas obras para melhorar o acesso na entrada da Cidade.

Segundo Paulo Barbosa, o Governo Federal também deverá participar do projeto, onde estão previstas sete intervenções na entrada da Cidade. Entre as obras necessárias, viadutos e mudanças de direção nas marginais, que terão senso único de direção. Não há prazo para o início dos trabalhos, porque a Prefeitura dispõe somente de um estudo e não os projetos básico e executivo.

Paulo Barbosa ressaltou se tratar de uma obra de R$ 600 milhões, dos quais R$ 240 milhões já foram liberados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os R$ 360 milhões restantes para os trabalhos devem vir, explicou o chefe do Executivo, com as parcerias dos governos estadual e federal. “É preciso ver a parcela de cada um”, comentou Barbosa.

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