Cotidiano

Sistema Anchieta-Imigrantes terá protocolo humanitário para longas interrupções

Plano emergencial prevê água, comida e banheiros em paralisações prolongadas nas rodovias

Luna Almeida

Publicado em 19/11/2025 às 19:23

Atualizado em 19/11/2025 às 19:23

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O protocolo estabelece diretrizes para oferecer suporte imediato aos motoristas e passageiros retidos / Divulgação/Ecovias

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A reunião da Frente Parlamentar em Apoio à Terceira Pista da Rodovia dos Imigrantes, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e transmitida ao vivo pelo Diário do Litoral nesta quarta-feira (19), marcou o anúncio de um novo protocolo operacional voltado à proteção dos usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). 

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O comandante do 1º Batalhão de Polícia Rodoviária, tenente-coronel Marcelo Estevão, detalhou que a medida será formalizada em dezembro e tem como finalidade garantir assistência humanitária em cenários de bloqueio total ou tráfego interrompido por longos períodos.

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Desenvolvido em conjunto pela Polícia Rodoviária e pela concessionária Ecovias, o protocolo estabelece diretrizes para oferecer suporte imediato aos motoristas e passageiros retidos. 

Entre as ações previstas estão a distribuição de água potável, entrega de alimentos e instalação de banheiros químicos, de acordo com o tempo de paralisação. 

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“Esse protocolo foi pensado para situações críticas no sistema Anchieta-Imigrantes, quando o trânsito permanece parado por horas”, explicou o comandante. “Todas as ações terão respaldo do policiamento rodoviário do Estado.”

Origem do plano

A criação do protocolo é consequência direta do grave acidente registrado em 13 de março de 2025, quando um caminhão sem controle derrubou uma passarela no km 52 da Via Anchieta. 

A queda da estrutura interditou toda a rodovia e deixou motoristas, passageiros de ônibus e caminhoneiros presos por mais de dez horas, sem acesso a água, alimentação ou suporte emergencial – falha que motivou críticas e cobrança de providências.

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O tema voltou à pauta em 26 de março, durante reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada Santista, Vale do Ribeira e Litoral Norte. 

Na ocasião, a deputada estadual Solange Freitas (União) cobrou medidas concretas para evitar que a população volte a enfrentar situações semelhantes. 

Agora, com o protocolo concluído, ela destaca que o avanço é resultado direto das articulações conduzidas pela Alesp. “Fico satisfeita em ver resultados práticos. Aquele episódio desencadeou esse debate, e hoje temos uma resposta”, afirmou. “O que importa é que, diante de um novo acidente, ninguém ficará desassistido.”

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A parlamentar também lembrou o projeto de lei elaborado em parceria com outros quatro deputados da região, que impulsionou as discussões e abriu caminho para melhorias no sistema viário e na segurança dos usuários.

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