Show de Natal do Projeto CRIAR encerra 2025 com arte, emoção e inclusão no litoral

O encerramento das atividades da Formação Cultural – Projeto CRIAR 2025 foi marcado por uma apresentação especial realizada nesta quarta-feira (17), no auditório do Sest Senat, na Náutica III. 

Aproximadamente 200 pessoas acompanharam o espetáculo organizado pela Secretaria de Cultura (Secult), que transformou a noite em uma celebração artística e afetiva.

Dança, música, teatro e modalidades de lutas compuseram o repertório de fim de ano, levando ao palco o clima natalino e valorizando a multiplicidade de expressões que os alunos desenvolveram ao longo de 2025. 

Logo na recepção, o público pôde conferir uma exposição com trabalhos de desenho, artesanato, pintura e escrita criativa, todos produzidos pelos estudantes e professores do CRIAR, que ocuparam o espaço com diferentes linguagens e faixas etárias.

“Meu coração está feliz. O espetáculo foi entregue com muita qualidade, como os alunos e os pais merecem”, celebrou a diretora da encenação, Giovanna Maselli.

O secretário de Cultura, Alexandre Rodrigues, destacou o impacto social do projeto e o simbolismo do encerramento. 

“Encerrar as oficinas com a magia do Natal reforça a cultura como acesso e transformação. Essas oficinas gratuitas são o carro-chefe da Secretaria e um patrimônio permanente para a população. Cada apresentação revela talento, dedicação e pertencimento. Fechamos este ciclo com emoção e a expectativa de expandir ainda mais o atendimento em 2026”, afirmou.

A noite de apresentações

A emoção tomou conta do palco com alunos de idades diversas compartilhando suas vivências artísticas. 

Vitória Roberta, de 12 anos, participante das turmas de balé e jazz, falou sobre a correria e a alegria do momento: “Eu faço jazz e depois saio correndo para o balé, trocando de roupa na hora. Estou ansiosa, mas muito feliz. Já participei de várias apresentações”.

Alice Argelo, do balé infantil, destacou o orgulho de se apresentar diante da família. “Estou feliz porque minha mãe, meu pai, meu avô, minha avó e meu irmão vieram me assistir”.

Para Lilian Rodrigues, de 61 anos, aluna de jazz adulto e dança de rua, o espetáculo marcou uma estreia especial. “Estou muito feliz, essa é a minha primeira apresentação e estou com aquela ansiedade boa. A dança melhora muito o dia a dia, alivia a mente. Não precisa saber dançar — é só dançar que você vai ser feliz”.

Nas arquibancadas, familiares também se emocionaram. Talma Núbia Vicente, mãe de Vitória, destacou a importância do projeto para a rotina das crianças. “É maravilhoso saber que minha filha participa de algo assim. Ocupa, abre portas, incentiva. Ver minha filha no palco é gratificante demais”, disse.