Cotidiano

Servidores de Praia Grande em greve dão trégua de 72 horas

Categoria manterá posição até conseguir respostas para itens da pauta de reivindicações

Da Reportagem

Publicado em 01/06/2017 às 10:00

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Dezenas de funcionários públicos participaram do movimento que começou às 7h30 / Divulgação

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Os servidores públicos de Praia Grande deram uma trégua à Administração Alberto Mourão (PSDB). Ontem, conforme informou o Sindicato dos Trabalhadores Municipais da Estância Balneária de Praia Grande, a diretoria foi chamada para uma reunião de reinício de negociações e a categoria resolveu permanecer por 72 horas em estado de greve até que consiga respostas positivas sobre os 19 itens reivindicados pelos trabalhadores.

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O prazo termina no sábado e, caso nada mude, a possibilidade de retomada de greve será na segunda-feira (5).          

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O movimento começou às 7h30 e a suspensão foi decidida às 11 horas. A categoria tem 11 mil funcionários em sua base e os trabalhadores reivindicam 19 avanços, entre eles 15% de reajuste salarial, aumento de 29,2% para o cartão alimentação, passando de R$ 240,00 para R$ 300,00, vale-transporte intermunicipal, além de planos de saúde e de carreira.

A Prefeitura não se posicionou ontem sobre o retorno das negociações mas, conforme publicado pelo Diário semana passada, o Executivo de Praia Grande enviou projeto de lei de reajuste salarial à Câmara para votação em caráter de urgência.

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Com 17 votos favoráveis e apenas dois contrários, o Legislativo aprovou o índice de 6% de aumento, o que vem causando indignação por parte do Sindicato e dos trabalhadores.   

A Administração apresentou aos vereadores as situações financeira e orçamentária do Município, deixando claro que mesmo com planejamento, sem possuir dívida flutuante e tão pouco uma dívida consolidada grande, a Cidade vem sofrendo as mesmas dificuldades enfrentadas nos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista, como queda brusca de arrecadação e aumento da despesa.

A Administração explica que para conceder a reposição da perda salarial em relação à inflação acumulada no período (4,08% maio 2016 à abril 2017) e mais ainda em propor um ganho real de 1,92%, será realizado um grande esforço. Ainda revela que os cálculos realizados para a concessão do reajuste de 6% demonstram um aumento da folha de pagamento de aproximadamente R$ 20 milhões somente neste ano e que o aumento de 12,5% no vale alimentação corresponde ao triplo da inflação ­acumulada.

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