Cotidiano
O estudo, considerado um dos mais completos do país, avaliou 57 indicadores socioambientais, que envolvem necessidades humanas básicas, bem-estar, educação, saúde, segurança, oportunidades e direitos individuais
Embora a economia de Gabriel Monteiro seja sustentada principalmente pela agricultura, o município tem investido de forma contínua em infraestrutura, educação, saúde e geração de empregos / DIvulgação/PMGM
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Gabriel Monteiro, um pequeno município paulista de apenas 2.776 habitantes, acaba de conquistar uma das posições mais altas do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025. A cidade alcançou 71,29 pontos e foi eleita a segunda melhor cidade do país em qualidade de vida, ficando atrás apenas de Gavião Peixoto (SP), que obteve 73,26 pontos.
O estudo, considerado um dos mais completos do país, avaliou 57 indicadores socioambientais, que envolvem necessidades humanas básicas, bem-estar, educação, saúde, segurança, oportunidades e direitos individuais. A nota expressiva fez com que Gabriel Monteiro superasse grandes centros urbanos como Curitiba, Campo Grande, Brasília e até São Paulo.
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Embora a economia de Gabriel Monteiro seja sustentada principalmente pela agricultura, o município tem investido de forma contínua em infraestrutura, educação, saúde e geração de empregos. Entre os destaques que influenciaram a boa posição no ranking estão:
Transporte público gratuito
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Iluminação pública reforçada, aumentando a segurança
Investimentos educacionais, que elevaram o nível de escolaridade local
Políticas sociais voltadas ao bem-estar comunitário
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A cidade também é reconhecida por manter tradições culturais, como a Festa de São Pedro, que movimenta a economia local e preserva a identidade regional.
O IPS 2025 revelou ampla predominância do estado de São Paulo entre os municípios com melhor qualidade de vida no país: 14 das 20 cidades mais bem colocadas são paulistas, evidenciando consistência em políticas públicas e desenvolvimento social.
Gavião Peixoto (SP) – 73,26
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Gabriel Monteiro (SP) – 71,29
Jundiaí (SP) – 70,70
Águas de São Pedro (SP) – 70,51
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Cândido Rodrigues (SP) – 70,26
Presidente Lucena (RS) – 70,07
Luzerna (SC) – 70,00
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Pompéia (SP) – 69,99
Nova Lima (MG) – 69,91
Itupeva (SP) – 69,90
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Curitiba (PR) – 69,89
Araraquara (SP) – 69,64
Campo Grande (MS) – 69,63
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Barra Bonita (SP) – 69,60
Ribeirão Preto (SP) – 69,57
Jaguariúna (SP) – 69,49
Adamantina (SP) – 69,19
Votuporanga (SP) – 69,14
Brasília (DF) – 69,04
Louveira (SP) – 69,01
Entre as capitais, São Paulo ficou em 4º lugar (68,88), atrás de Curitiba, Campo Grande e Brasília. No ranking por unidades federativas, o Distrito Federal lidera, seguido por São Paulo.
Diferente de índices econômicos tradicionais, o IPS avalia resultados reais na vida dos moradores, e não apenas valores investidos. As três dimensões analisadas são:
Saúde, acesso à água, saneamento, moradia e segurança.
Educação, comunicação, sustentabilidade e qualidade ambiental.
Ensino superior, inclusão social, direitos individuais e oportunidades de crescimento.
O índice utiliza dados públicos atualizados de fontes como DataSUS, CadÚnico, Anatel, MapBiomas e Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.
A ascensão de Gabriel Monteiro no ranking nacional reforça uma tendência: cidades pequenas com boa gestão pública podem oferecer qualidade de vida superior à de grandes metrópoles.
Com políticas consistentes, serviços bem estruturados e um ambiente comunitário estável, o município paulista se consolida como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, um exemplo de que desenvolvimento social vai muito além de tamanho populacional.