Cotidiano

Segunda cidade mais desenvolvida do país desbanca capitais e é modelo de qualidade de vida

O estudo, considerado um dos mais completos do país, avaliou 57 indicadores socioambientais, que envolvem necessidades humanas básicas, bem-estar, educação, saúde, segurança, oportunidades e direitos individuais

Ana Clara Durazzo

Publicado em 05/12/2025 às 13:00

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Embora a economia de Gabriel Monteiro seja sustentada principalmente pela agricultura, o município tem investido de forma contínua em infraestrutura, educação, saúde e geração de empregos / DIvulgação/PMGM

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Gabriel Monteiro, um pequeno município paulista de apenas 2.776 habitantes, acaba de conquistar uma das posições mais altas do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025. A cidade alcançou 71,29 pontos e foi eleita a segunda melhor cidade do país em qualidade de vida, ficando atrás apenas de Gavião Peixoto (SP), que obteve 73,26 pontos.

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O estudo, considerado um dos mais completos do país, avaliou 57 indicadores socioambientais, que envolvem necessidades humanas básicas, bem-estar, educação, saúde, segurança, oportunidades e direitos individuais. A nota expressiva fez com que Gabriel Monteiro superasse grandes centros urbanos como Curitiba, Campo Grande, Brasília e até São Paulo.

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Tranquilidade, políticas públicas e serviços eficientes impulsionam o município

Embora a economia de Gabriel Monteiro seja sustentada principalmente pela agricultura, o município tem investido de forma contínua em infraestrutura, educação, saúde e geração de empregos. Entre os destaques que influenciaram a boa posição no ranking estão:

Transporte público gratuito

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Iluminação pública reforçada, aumentando a segurança

Investimentos educacionais, que elevaram o nível de escolaridade local

Políticas sociais voltadas ao bem-estar comunitário

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A cidade também é reconhecida por manter tradições culturais, como a Festa de São Pedro, que movimenta a economia local e preserva a identidade regional.

São Paulo domina ranking nacional

O IPS 2025 revelou ampla predominância do estado de São Paulo entre os municípios com melhor qualidade de vida no país: 14 das 20 cidades mais bem colocadas são paulistas, evidenciando consistência em políticas públicas e desenvolvimento social.

Ranking das 20 melhores cidades do Brasil no IPS 2025

Gavião Peixoto (SP) – 73,26

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Gabriel Monteiro (SP) – 71,29

Jundiaí (SP) – 70,70

Águas de São Pedro (SP) – 70,51

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Cândido Rodrigues (SP) – 70,26

Presidente Lucena (RS) – 70,07

Luzerna (SC) – 70,00

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Pompéia (SP) – 69,99

Nova Lima (MG) – 69,91

Itupeva (SP) – 69,90

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Curitiba (PR) – 69,89

Araraquara (SP) – 69,64

Campo Grande (MS) – 69,63

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Barra Bonita (SP) – 69,60

Ribeirão Preto (SP) – 69,57

Jaguariúna (SP) – 69,49

Adamantina (SP) – 69,19

Votuporanga (SP) – 69,14

Brasília (DF) – 69,04

Louveira (SP) – 69,01

Entre as capitais, São Paulo ficou em 4º lugar (68,88), atrás de Curitiba, Campo Grande e Brasília. No ranking por unidades federativas, o Distrito Federal lidera, seguido por São Paulo.

Como o IPS mede a qualidade de vida nas cidades

Diferente de índices econômicos tradicionais, o IPS avalia resultados reais na vida dos moradores, e não apenas valores investidos. As três dimensões analisadas são:

1. Necessidades humanas básicas

Saúde, acesso à água, saneamento, moradia e segurança.

2. Fundamentos do bem-estar

Educação, comunicação, sustentabilidade e qualidade ambiental.

3. Oportunidades

Ensino superior, inclusão social, direitos individuais e oportunidades de crescimento.

O índice utiliza dados públicos atualizados de fontes como DataSUS, CadÚnico, Anatel, MapBiomas e Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.

Pequena no tamanho, gigante na qualidade de vida

A ascensão de Gabriel Monteiro no ranking nacional reforça uma tendência: cidades pequenas com boa gestão pública podem oferecer qualidade de vida superior à de grandes metrópoles.

Com políticas consistentes, serviços bem estruturados e um ambiente comunitário estável, o município paulista se consolida como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, um exemplo de que desenvolvimento social vai muito além de tamanho populacional.

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