Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Deluiz Wanick Salgado, fizeram um extenso trabalho ambiental / Instagram / @institutoterraoficial
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Além de ser um dos mais importantes fotógrafos do mundo, Sebastião Salgado e sua esposa, a produtora gráfica e cinematográfica Lélia Deluiz Wanick Salgado, realizavam há 27 anos um trabalho de recuperação ambiental na Mata Atlântica.
A ação do casal resultou no plantio de 2,5 milhões de árvores nativas, já cultivadas na primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em recuperação no Brasil.
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O projeto de reflorestamento teve início quando Sebastião, falecido nesta sexta-feira (23), decidiu transformar uma fazenda adquirida por sua família em Minas Gerais, que se encontrava em um estado preocupante de degradação ambiental.
O casal fundou o Instituto Terra, que desenvolve um trabalho completo de reflorestamento: coleta sementes, seleciona as que têm mais chances de germinar e cultiva pequenas mudas. Quando estão mais maduras, elas são plantadas em solo previamente tratado.
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O que antes era um pasto degradado, hoje é uma floresta com mais de 600 hectares repletos de biodiversidade, com centenas de espécies da fauna e flora que retornaram ao seu habitat natural.
Com 52 anos de carreira como fotógrafo, Sebastião Salgado, é considerado um dos principais nomes da área. Viajando por mais de 120 países, ele sempre trabalhou com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, em vez de contratar um designer diferente para cada livro e exposição.
A princípio, o pai de Salgado, um pecuarista, queria que o filho se tornasse advogado. Em vez disso, ele estudou economia na Universidade de São Paulo e obteve o título de mestre em 1968.
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Durante sua carreira, Salgado se envolveu em episódios marcantes da história do Brasil e do mundo. O Diário do Litoral separou alguns deles em uma matéria.