10 de Setembro de 2024 • 09:08
Ex-presidentes Sarney, FHC e Temer participam de coletiva do lado do governador João Doria / Reprodução/Governo de SP
Na tarde desta quinta-feira, os ex-presidentes José Sarney (no cargo entre 1985-1990), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Michel Temer (2016-2018) participaram da entrevista coletiva do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para incentivar a união em torno da vacinação contra a Covid-19. Os ex-presidentes Fernando Collor (1990-1992), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016) também foram convidados para participar do encontro, mas “declinaram de forma educada”, segundo o governador.
Sarney e Temer participaram da coletiva de forma remota, de suas casas. Já Fernando Henrique Cardoso, de 90 anos, esteve ao lado de Doria no Palácio dos Bandeirantes.
Quem começou a falar foi Sarney, que desejou sorte aos brasileiros para passarem pela pandemia, e destacou a gravidade do novo coronavírus. “Atravessamos um problema muito grave, talvez o mais grave que tenhamos tido nestes últimos anos”.
Ele pediu também para a população colaborar com as autoridades sanitárias e com os governos federal, estaduais e municipais. Por fim, exaltou a atuação do governador paulista. “Aproveito a oportunidade para louvar o idealismo e a obstinação do governador João Doria no envolvimento seu nessa campanha”.
Já Temer, que teve alguns problemas com a qualidade do áudio durante a sua fala, destacou o ato de unir ex-presidentes para falar sobre a vacinação. “Este encontro, governador, tem uma certa simbologia, que é a simbologia da unidade. É a ideia de que todos devem unir-se para combaterem o coronavírus”.
Temer também disse que é importante pensar na economia, mas é fundamental salvar vidas. “A vida não volta, e a economia se recupera”. Por fim, disse que aguarda a sua vez de se vacinar.
“Eu estou na fila, naturalmente, para que num dado momento, quando chegue a minha vez, eu possa também vacinar-me, o que farei com muita tranquilidade”.
Por sua vez, FHC também destacou a importância da vacina e do isolamento social, apesar de reconhecer que é “fácil” pedir para as pessoas ficarem em casa.
“Esse vírus não perdoa, não perdoa idade, classe social, nada. Ele mata. E a defesa que nós temos até agora é a vacina, que está chegando, ou então cada um de nós temos que nos cuidar e ficar em casa. É fácil dizer fica em casa, para quem tem casa. São muitos no Brasil que não têm como se defender”.
Ao fim, Doria afirmou que a reunião não era um encontro de natureza política, “mas de natureza humanitária”, e posou ao lado de FHC, com Sarney e Temer ao fundo, no telão, para fazer o “V” com a mão. “O V da vacina, o V da verdade, o V da vida”, exaltou Doria.
Temer e Sarney, porém demoraram para perceber que deveriam fazer o sinal com a mão, e fizeram o gesto de maneira desajeitada.
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