Neste ano, o Município reajustou o salário dos profissionais em 13,5% / Nair Bueno/DL
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Mesmo diante de um cenário de queda nos repasses e consequente dificuldade financeira, a Prefeitura de São Vicente tem investido arduamente na Guarda Civil Municipal (GCM), buscando oferecer condições mais dignas aos agentes e promover a qualificação profissional.
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Neste ano, o Município reajustou o salário dos profissionais em 13,5%. Além disso, foi criado um Regime Especial de Trabalho (RET) com gratificação de R$470 aos agentes que exercem atividades nas ruas, e reajustado em 13,5% o valor do adicional de risco (benefício pago aos trabalhadores expostos a riscos iminentes). Os aumentos salariais representam acrescento de R$3,8 milhões no investimento anual da Administração Municipal, visando contemplar a categoria.
Adotando o diálogo como estratégia, a Administração Municipal atendeu outras diversas reivindicações, como a instituição de um plano de carreira (demanda amplamente solicitada) e a permissão para emissão de multas de trânsito. Na sexta-feira (27), inclusive, o prefeito Kayo Amado recebeu a pauta de reivindicação salarial do sindicato. Vale ressaltar que a data base para discussões referentes a reajustes é no mês de fevereiro. Todas as demandas serão debatidas em negociação junto ao SindservSV.
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Ciente do trabalho imprescindível e exposto a risco ao qual os agentes exercem, São Vicente também firmou convênio com a Polícia Federal (PF), que habilitou o porte institucional de arma de fogo, iniciativa que busca zelar pela segurança dos profissionais.
As bonificações integram uma série de investimentos que ampliaram as ferramentas de trabalho à disposição da Guarda. Até 2022, os agentes não contavam com coletes balísticos, elemento fundamental para a autodefesa. A atual gestão promoveu a entrega inédita dos equipamentos ao efetivo.
Além disso, os agentes utilizavam seus próprios celulares como ferramenta de comunicação. O Município adquiriu radiocomunicadores para todo efetivo, material essencial para o sucesso das ocorrências.
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Segundo o prefeito Kayo Amado, São Vicente não tem medido esforços para atender as reivindicações dos profissionais. "Sabemos do papel que cada agente exerce. São seres humanos que saem às ruas para zelar pela vida do cidadão. Valorizo muito isso, não à toa temos investido em peso, antes de tudo no profissional. Não estamos vivendo um momento fácil financeiramente falando, todos sabem disso. Mas, dentro do possível, atendemos diversas demandas da categoria e seguiremos prezando pelo diálogo para tentar viabilizar novos acordos".
Vale ressaltar que, em 2022, São Vicente passou a contar com o Centro de Controle Operacional (CCO), primeiro sistema de monitoramento da história da Cidade e mais uma ferramenta amplamente requisitada para o atendimento de ocorrências, qualificando o material de trabalho dos profissionais.