08 de Outubro de 2024 • 06:00
Tempestade atinge a Baixada Santista e faz cratera se abrir no Gonzaga / CARLOS RATTON/DL
A Prefeitura de Santos, por meio do Departamento de Controle do Uso e Ocupação do Solo e Segurança de Edificações (Deconte), embargou uma obra, na noite desta quarta-feira (24), no Gonzaga. Trata-se da construção de um empreendimento imobiliário, localizado na Rua Carlos Afonseca, na altura do número 7, onde um trecho da calçada da via solapou, após a chuva que atingiu a Cidade. A construtora responsável pela obra foi intimada a providenciar todas as medidas necessárias para garantir a segurança de trabalhadores, pedestres e imóveis do entorno.
“Imediatamente viemos ao local do sinistro, onde responsáveis pela obra se dispuseram a adotar as medidas necessárias, entre elas aterrar o solo atingido já na manhã desta quinta-feira (25). Também verificamos que a obra está com a documentação regular. Vamos continuar a acompanhar os trabalhos de recuperação do trecho avariado”, explica a secretária de Infraestrutura e Edificações, Larissa Oliveira Cordeiro, que acompanhou os trabalhos no local.
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A Defesa Civil de Santos vistoriou o empreendimento e imóveis do entorno. O órgão recomendou o isolamento de parte do andar térreo de um prédio vizinho, onde não houve necessidade de evacuação. Não foram verificados impactos do sinistro nos demais imóveis próximos. O trecho da calçada atingido permanece interditado e sinalizado.
Patriani
Em nota, a construtora Patriani afirma que "no início da noite da última quarta-feira (24), ocorreu um rompimento da calçada na Rua Carlos Affonseca, que fica em frente a obra da Construtora Patriani.
No momento chovia intensamente em Santos e as ruas do entorno estavam alagadas, de tal forma que a água poderia chegar a meio metro de água no local.
A obra foi afetada e o tapume que fica apoiado na calçada também cedeu com o buraco que se formou na calçada. Ocorreu ainda uma inundação vinda da Rua Galeão Carvalhal.
A construtora afirma que logo que percebeu o que estava ocorrendo, a equipe foi informada pela segurança que se deslocou para o local em pouco tempo.
A equipe era composta por dois engenheiros. Imediatamente, a empresa realizou uma avaliação do problema. No momento também estavam presentes o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e outros órgãos públicos.
A Patriani afirma que iniciou rapidamente os planos de reparo, aumentando nosso time e, após 24 horas ininterruptas debaixo de chuvas, a construtora reparou o buraco com concreto. O trabalho foi em parceria com a Prefeitura de Santos e a Defesa Civil.
Paralelamente, também foi tirada a água que estava em excesso na nossa obra.
Na última quinta-feira (25), a Patriani se reuniu com seus engenheiros para fazer uma avaliação e laudos para saber o que pode ter ocorrido.
A primeira avaliação é de que as galerias que passam na calçada ou próximo da obra não suportaram o forte volume de água e com o rompimento abriram a cratera.
A empresa afirma que é importante destacar que entre a obra e a calçada tem uma cortina de concreto. Essa cortina está intacta de forma que não foi a obra, segundo a empresa, que provocou a cratera. Mas, ainda sabendo de que a empresa não possuí responsabilidade comprovada pelo problema, mas entendendo que o dano era na calçada da obra, diz que não mediu esforços humanos e financeiros para resolver o problema.
No início da noite desta quinta-feira (25), as obras terminaram e o local está apenas isolado para inspeção da Prefeitura e Defesa Civil.
A Patriani afirma que realizou os trabalhos, mas entende que isso não é uma admissão de culpa e insiste que seus engenheiros nos indicam que a empresa não foi responsável pela cratera.
A empresa finaliza a nota dizendo que evidentemente que laudos futuros de Engenharia elaboradores pela Patriani e a Prefeitura indicarão as responsabilidades."
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