Cotidiano

Saiba qual é o nome da ave que fica empoleirada nos canais de Santos

A ave aquática que mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d'água, surpreendendo quem está assistindo à sua caçada

Márcio Ribeiro, de Peruíbe para o Diário do Litoral

Publicado em 11/06/2025 às 15:15

Atualizado em 11/06/2025 às 15:28

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Além de peixes, os biguás comem crustáceos, girinos, sapos, rãs e insetos aquáticos / Jonatas Oliveira/DL

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Você já viu aquelas aves que ficam empoleiradas nos canais de Santos, prontas para fisgar qualquer peixe que ouse passar no seu campo de visão?

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Aquela é o Biguá (Nannopterum brasilianum), uma ave aquática que mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d'água, surpreendendo quem está assistindo à sua caçada.

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Isso acontece porque ela mergulha em um ponto e aparece em outro à frente, bem distante do ponto inicial. Ela faz isso porque persegue sua presa enquanto está submersa, fazendo ziguezagues e viravoltas.

Para facilitar o mergulho, suas penas ficam completamente encharcadas, eliminando o ar que fica entre elas. E, para secá-las, abrem as asas ao sol ou ao vento.

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Além de peixes, os biguás comem crustáceos, girinos, sapos, rãs e insetos aquáticos.

Conheça também a ave que quer dominar o mundo e entenda por que ela se espalhou por São Paulo.

Bióloga explica

A bióloga e membro do Clube de Observadores de Aves de Santos (COA Santos), Renee Leutz Lopes de Oliveira, disse que é comum encontrar essa espécie em Santos e que quem quiser avistá-la está no lugar certo:

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“O Biguá é muito comum de ser visto aqui, principalmente nos canais, sozinhos ou em grupos. No Canal 2, já avistei um bando de mais de 10 indivíduos. Na Ponta da Praia, é muito fácil vê-lo empoleirado em alguma embarcação. Eles também adoram ficar nas árvores e fazem delas seus locais de nidificação e descanso”, disse ela.

De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, sua distribuição geográfica se estende do sudeste do Arizona (EUA) até a Terra do Fogo, extremidade austral da América do Sul.

No litoral de São Paulo, ela já foi registrada em todas as cidades, de acordo com os dados do Wikiaves.

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