Cotidiano

Rosana Valle quer canal direto com a população

Ela revela que também combaterá os privilégios e que sua principal bandeira será a fiscalização

Carlos Ratton

Publicado em 12/10/2018 às 10:45

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Rosana Valle obteve 106 mil e 100 votos nas últimas eleições / Pedro Henrique Fonseca/DL

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Após obter 106 mil e 100 votos nas últimas eleições – todos da Baixada e do Vale do Ribeira - que garantiram seu passaporte para a Câmara dos Deputados, a jornalista Rosana Valle (PSB) disse esta semana ao Diário do Litoral que seu compromisso em primeiro lugar é com a população e com os interesses da região.

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“50% da Câmara foi renovada e seremos 77 deputadas. Isso me mantém otimista. Sou a favor do pacote anticorrupção e totalmente contra a possibilidade de aumento de 16% dos subsídios dos deputados, recentemente publicada pelos veículos de comunicação”, ­adianta.

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Rosana revela que também combaterá os privilégios e que sua principal bandeira será a fiscalização, marca de todo jornalista. “Minha grande arma é a comunicação. Muitos podem ter boas intenções, mas poucos têm a facilidade de se comunicar com os eleitores, que precisam estar sempre ao lado do parlamentar e comprar suas brigas. Vou criar um canal direto com a população, que será sempre consultada sobre a melhor conduta adotada pelo meu mandato”, enfatiza.

Na Câmara, Rosana afirma que será firme e, ao mesmo tempo, equilibrada. “Vou atuar com a cabeça de uma trabalhadora brasileira, que lutará pelas causas sociais. Quero ouvir pessoas e especialistas antes de decidir meu voto sobre uma questão. Uma jornalista sabe fazer isso e com muita isenção e transparência. Não negociei apoio e nem prometi cargos para ninguém justamente por conta disso. Entro na política de forma totalmente independente, defendendo os trabalhadores e a Baixada, mais do que o partido”, afirma, enfatizando que é a favor de uma revisão na Reforma Trabalhista, que prejudicou principalmente as mulheres. “Ela (reforma) não foi discutida com a sociedade”.  

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Desafio

Rosana afirma que um de seus maiores desafios será unir a Baixada e o Vale em torno de estratégias metropolitanas em quesitos como geração de renda, saúde, lixo e obras. “Precisamos de um mecanismo realmente eficaz para dar mais poder às metrópoles. Disputei num sistema eleitoral que favorece a velha política, não fiz dobrada com ninguém, minha campanha foi sem dinheiro, não visitei o Interior e, mesmo assim, mais de cento e seis mil pessoas acreditaram em mim, em todas as cidades da região, num universo de 1,3 milhão de pessoas. Não vou decepcionar”, finaliza.  

 

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