Cotidiano
A repactuação do contrato foi aprovada em setembro pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em acordo firmado com o Ministério dos Transportes, que prevê uma nova concessão para o trecho
Com 383 quilômetros de extensão e passando por 16 municípios, a Régis Bittencourt é uma das principais rotas de transporte de cargas do país / Divulgação
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A BR-116/PR/SP, a conhecida Rodovia Régis Bittencourt, receberá mais de R$ 13 bilhões em investimentos no principal corredor rodoviário que conecta as regiões Sul e Sudeste. A repactuação do contrato foi aprovada em setembro pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em acordo firmado com o Ministério dos Transportes, que prevê uma nova concessão para o trecho.
Segundo a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, a nova concessão não apenas garante os investimentos, como também introduz um modelo mais moderno de gestão. Um dos mecanismos previstos é a chamada gestão por incentivos, em que o pedágio só poderá ser reajustado após a conclusão das obras.
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'Seguimos trabalhando para aprimorar a infraestrutura do país. A BR-116, que liga São Paulo a Curitiba, é indispensável não só para esses estados, mas também para a conexão com a região do Mercosul', afirmou a secretária.
De acordo com o governo federal, o contrato da nova concessão deverá ser assinado em 2026. O plano prevê obras essenciais ao longo dos próximos 15 anos, incluindo:
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90 km de iluminação em trechos considerados perigosos, especialmente nas áreas de serra;
60 km de terceiras faixas;
melhorias em acessos, passarelas, ciclovias e passagens de fauna.
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Com 383 quilômetros de extensão e passando por 16 municípios, a Régis Bittencourt é uma das principais rotas de transporte de cargas do país. Por ligar duas das regiões mais fortes economicamente — Sul e Sudeste — a rodovia registra tráfego intenso e enfrenta dificuldades maiores em períodos de chuva.
A BR-116/PR/SP integra o Programa de Otimização de Contratos do Ministério dos Transportes, que reúne rodovias com problemas técnicos e financeiros que levaram à interrupção de obras ou à execução parcial de serviços. A iniciativa busca soluções mais ágeis, com redução de custos e garantia de continuidade para os usuários.
A previsão do Ministério é realizar 45 leilões até 2026, somando mais de R$ 350 bilhões em novos investimentos e repactuações no setor rodoviário.
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