A título de curiosidade, o ponto também tem um apelido nada animador: é chamado de Serra das Calotas / Reprodução/DER
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O caminho entre Taubaté, no interior de São Paulo, e Ubatuba, no litoral, tem uma fama nada amigável. Um trecho de sete quilômetros na Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) é conhecido como uma das estradas mais perigosas do mundo.
A título de curiosidade, o ponto também tem um apelido nada animador: é chamado de Serra das Calotas.
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O nome tem justificativa, caro leitor. Ao longo de todo o trecho, é possível observar diversas calotas jogadas pelas encostas da rodovia — vestígios de acidentes e da dificuldade de tráfego no local.
Em especial, esses objetos são vistos em maior número no trecho entre as cidades de São Luiz do Paraitinga e Ubatuba.
Nesse percurso, o declive é acentuado e a inclinação rumo à praia torna a descida ainda mais desafiadora.
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O Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), responsável pela via, afirma que ao menos 2 mil calotas são perdidas todos os meses no trajeto
A geografia e o traçado do trajeto explicam os “acidentes” mensais. A rodovia é nacionalmente conhecida pelas curvas fechadas e pelos ângulos complicados no trecho de serra.
Os danos aos veículos evidenciam um comportamento imprudente por parte de muitos condutores.
Com o pé longe do pedal de freio, o calor gerado pelo atrito pode fazer com que partes do veículo aqueçam excessivamente e até se soltem das rodas, como as calotas.
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Não é surpresa que o setor esteja aquecido. Vale destacar que o maior projeto de obras em rodovias da história deve gerar 3 mil empregos em São Paulo.