Cotidiano

Robinho deixa o 'presídio dos famosos' para cumprir pena no interior de SP

A mudança de penitenciária ocorre dias após uma solicitação da defesa do custodiado, que pedia a soltura do ex-jogador de futebol

Giovanna Camiotto

Publicado em 17/11/2025 às 16:44

Atualizado em 17/11/2025 às 16:44

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Robinho foi condenado a 9 anos de prisão / Divulgação Santos FC e Reprodução

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O ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, foi transferido nesta segunda-feira (17) da Penitenciária II de Tremembé para cumprir pena no Centro de Ressocialização de Limeira, no interior de São Paulo. A troca ocorreu após uma solicitação da defesa do custodiado, que pedia a soltura alegando que o cumprimento da pena no Brasil seria maior que a estrangeira.

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A informação foi confirmada ao portal Uol pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas detalhes da decisão não foram revelados publicamente. A distância entre as prisões é de 280km.

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A mudança de prisão ocorre menos de um mês após Robinho descrever a sua rotina em Tremembé, no qual afirmou que "nunca teve tratamento diferente" no local". A troca também acontece dias depois da Procuradoria-Geral da República se manifestar contra pedido de soltura do jogador.

Caso Robinho

Robinho está detido na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, mais conhecida como Tremembé II, no Vale do Paraíba, o complexo famoso por custodiar condenados em casos de grande repercussão, como Suzane Von Richthofen e Elize Matsunaga.

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Recentemente, em vídeo divulgado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté, o ex-jogador refutou alegações de tratamento diferenciado, afirmando que suas condições na prisão são as mesmas dos outros reeducandos: "Minha alimentação, o horário que eu durmo. É tudo igual a todos os outros".

"Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Faço tudo aquilo que os outros reeducandos também têm possibilidade de fazer, que é a oportunidade do trabalho, da leitura de um livro e, de vez em quando, quando queremos jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo."

O ex-atacante, que marcou carreira nos times do Santos, Milan e na Seleção Brasileira, foi condenado em última instância pelo Judiciário italiano em 2022 por violência sexual em grupo contra uma mulher de origem albanesa em 2013, em Milão.

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A sentença foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março de 2024 e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro, autorizando o cumprimento da pena no Brasil.

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