Ao todo, ele tem 6,5 quilômetros de extensão, até 4,5 metros de profundidade e cerca de 30 metros de largura / Freepik
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Poucos locais do planeta Terra guardam tantos segredos quanto a Floresta Amazônica. Na região do Peru, existe um lago capaz de ferver animais vivos, com temperaturas que chegam a quase 100 °C.
Ele se chama Shanay-timpishka, que em tradução do idioma indígena significa “fervido pelo calor do sol”.
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No entanto, apesar da tradição nativa, especialistas explicam que o sol não tem capacidade de aquecer a água da terra a essa temperatura.
Ao todo, ele tem 6,5 quilômetros de extensão, até 4,5 metros de profundidade e cerca de 30 metros de largura.
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Geocientistas locais encontraram uma explicação mais plausível para o fenômeno. Segundo eles, o aquecimento acontece por conta de uma falha geológica, que permite que a água seja aquecida pelas altas temperaturas subterrâneas da Terra.
Relatos afirmam que, em poucos segundos, uma mão humana submersa já sofre queimaduras de segundo e terceiro grau.
O mesmo vale para os animais: primeiro eles perdem os olhos, em seguida a pele começa a ficar esbranquiçada e, em meio ao desespero, tentam nadar para fora.
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Porém, acabam cozinhando até os ossos devido ao calor extremo da água.
Especialistas apontam que, em alguns pontos do lago, a água chega efetivamente ao ponto de ebulição.
O lago se tornou um importante foco de estudos científicos. Um dos levantamentos mostra os impactos do calor sobre a vegetação local: espécies incapazes de suportar a alta temperatura foram simplesmente dizimadas, enquanto outras tiveram mais sorte, passando por um processo de adaptação e conseguindo sobreviver em meio ao calor intenso.
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A fama se tornou internacional e o lago passou a ser um grande símbolo das consequências do temido aquecimento global.
Para os próximos anos, são esperadas novas pesquisas.