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A força da natureza deixou um saldo de mortes e devastação. Mas, 2010 também foi um ano de justiça e esperança. Crimes estarreceram os brasileiros, mas o julgamento do casal Nardoni renovou a esperança no fim da impunidade. Dilma foi a primeira mulher eleita presidente do Brasil.
De um resgate que parecia impossível, renasceram 33 mineiros soterrados no Chile. A seleção brasileira não trouxe o caneco da Copa do Mundo, mas um mar alvinegro cobriu de festa o centenário do Corinthians.
No Rio de Janeiro, a força policial venceu o crime organizado no Complexo do Alemão. Na Baixada, a violência virou manchete no exterior. Veja a retrospectiva do ano que encerra a primeira década do século 21.
Terremoto no Haiti - 12 de janeiro
Um terremoto de sete graus na escala Richter atingiu o Haiti deixando mais de 200 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados. Desde então, o país, que já era o mais pobre da América, luta para se reestruturar, com prejuízos de quase US$ 8 bilhões.
Vacinação Gripe Suína – 8 de março
Teve início no dia 8 de março a primeira etapa da campanha de vacinação contra a gripe suína, a gripe A (H1N1), no Brasil.
Glauco é assassinado – 13 de março
Morre o cartunista Glauco, assassinado por um frequentador da Igreja Céu de Maria
Casal Nardoni culpado – 27 de março
No julgamento mais esperado do ano, Alexandre Nardoni foi condenado a mais de 31 anos pela morte da filha Isabela. Sua mulher, Ana Carolina Jatobá, foi condenada pelo mesmo crime a 26 anos e 8 meses de cadeia.
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Caixa d'água desaba na Vila Pelé 2 – 1º de abril
Uma caixa d'água de 20 metros de altura, com capacidade para 90 mil litros, desabou e destruiu o telhado e parte de um bloco de 40 apartamentos recém-construídos no Jardim Rádio Clube, em Santos. Por sorte, ninguém ficou ferido, uma vez que o conjunto da Cohab Santista, composto por 400 apartamentos, ainda não tinha moradores. O conjunto seria entregue dentro de 45 dias.
Desabamento morro do Bumba (RJ) – 7 de abril
As chuvas que atingiram o Morro do Bumba, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, provocaram um desabamento que matou 50 pessoas.
Onda de violência na BS e alerta do Consulado dos EUA - abril
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Após uma onda de violência nas cidades da Baixada, o consulado dos Estados Unidos em São Paulo publicou uma mensagem em seu site alertando os americanos que planejavam viajar ao litoral. O texto falava sobre 13 assassinatos que ocorreram na região em cinco dias, entre 18 e 23 de abril, na Praia Grande, em Santos, em São Vicente e no Guarujá.
A nota recomendava que as pessoas evitassem viajar para essas praias por causa da onda e violência, o que provocou a manifestação das administrações das cidades da Baixada que classificaram o alerta como exagero.
Incêndio Vila Telma – 10 de maio
Um incêndio atingiu a favela da Vila Telma, em Santos, e destruiu quase metade das moradias do local. O fogo destruiu mais de 200 casas. Apesar da gravidade do incêndio – cujo clarão pôde ser visto de outras cidades da região – não houve feridos graves. Quinze pessoas foram resgatadas com intoxicação.
Assassinato Tucla – 19 de maio de 2010
O vereador de Cubatão, João Santana de Moura Villar (PDT), conhecido como Tucla, foi assassinado na tarde do dia 19 de maio, no Jardim Casqueiro. Ele foi morto com quatro tiros na cabeça. O crime aconteceu às 16 horas, próximo à casa do vereador. Ele estava na rua, a pé, quando foi atingido pelos tiros disparados por um homem em uma moto.
Caso Rafael Mascarenhas – 20 de julho
Rafael Mascarenhas, de 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, andava de skate em um túnel interditado na zona sul do Rio, quando foi atingido por um carro em alta velocidade. A investigação do caso revelou uma série de erros. O atropelador realizava um pega no túnel, que estava fechado para o tráfego de veículos. Os policiais que pararam o responsável pela morte de Rafael o liberaram mediante cobrança de propina.
Os 33 mineiros do Chile – 5 de agosto
No dia 5 de agosto, um desabamento na mina San José, em Copiapó, no norte do Chile, deixou 33 homens presos em um refúgio a quase 700 metros de profundidade. Nos primeiros dias após o acidente, a esperança de encontrá-los vivos foi minguando a cada tentativa de comunicação que fracassava.
Até que no dia 22 um bilhete chegou à superfície dizendo que todos estavam bem. Foram pouco mais de dois meses de trabalho. Até que nas primeiras horas do dia 13 de outubro, o primeiro mineiro foi salvo pela cápsula Fênix II, subindo por um duto escavado durante 33 dias. Na sequência foram retirados da mina os outros 32. Nessa altura, o resgate já havia se tornado um acontecimento mundial, acompanhado ao vivo por todo o planeta.
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