Cotidiano
A praia, que é um importante ponto de visitação turística e ecológica do estado de São Paulo, estava vazia por conta do frio e chuva
As bolinhas gelatinosas surgiram na Praia do Arpoador, no Parque Estadual do Itinguçu / Márcio Ribeiro/DL
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A Praia do Arpoador, no Parque Estadual do Itinguçu, em Peruíbe, amanheceu cheia de bolinhas transparentes e gelatinosas neste sábado (16).
A praia, que é um importante ponto de visitação turística e ecológica do estado de São Paulo, estava vazia por conta do frio e chuva. O mar estava com forte ressaca.
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O Diário já publicou sobre a Praia do Arpoador anteriormente. Conheça todos os detalhes.
As bolinhas estavam por toda parte, principalmente na linha d’água e também boiando no rasinho, e o nome popular deste bichinho é “Salpa”.
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De acordo com os especialistas, ele é um organismo marinho completamente inofensivo, semelhante às medusas, mas ao contrário de algumas delas, a sua presença é inofensiva aos seres humanos, por não terem as chamadas células urticantes.
Apesar de ser um animal oceânico, a presença da “Salpa” pode estar relacionada com as correntes marítimas, já que se trata de uma espécie que se alimenta de fitoplâncton, o que influencia a sua deslocação; isto é, vivem à mercê do mar e servem também de alimento para outros animais. Provavelmente, por isso, foi vista durante uma ressaca.
Elas são assexuais e se reproduzem rapidamente, formando colônias de indivíduos, que ficam enfileiradas. A sua aparição é muito comum e indica que há vida marinha em abundância no local.
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Outra curiosidade é que as salpas contribuem muito para o meio ambiente, pois são grandes "sequestradoras de carbono", que em alta concentração elevam a poluição do ar.