A previsão é de que a campanha comece no dia 3 de fevereiro em toda a Baixada / Bruno Concha/Prefeitura de Santos
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As cidades da Baixada Santista se preparam para dar início a Campanha de Vacinação contra a febre amarela. O serviço será ampliado pelo governo estadual para todos os paulistas em virtude do surgimento de casos da doença em novas regiões, como a Grande São Paulo.
Ainda nesta semana, técnicos das prefeituras da região participam da reunião com representantes do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), para detalhar o funcionamento da nova campanha e o esquema de distribuição das doses aos municípios.
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A previsão é de que a campanha comece no dia 3 de fevereiro e as doses das vacinas serão fracionadas. A mudança na dose, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi adotada mediante recomendação e autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O fracionamento, de acordo com a pasta, é uma medida preventiva e emergencial adotada em razão do surto da doença no país e que será implementada em áreas selecionadas durante um período de 15 dias.
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A dose padrão da vacina contra a febre amarela protege uma pessoa por toda a vida, enquanto a dose fracionada protege por pelo menos oito anos.
Enquanto a campanha não começa, a imunização nas cidades da Baixada continua destinada apenas para pessoas que viajarão para as áreas endêmicas como as regiões Norte e Centro-Oeste e algumas partes do Nordeste, Sul e Sudeste, entre elas o interior de São Paulo.
Em Santos, para evitar qualquer tipo de alarde, o secretário de saúde Fábio Ferraz relembrou que nos últimos anos não houve confirmação da febre amarela entre pessoas ou macacos da região.
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“Hoje, temos condições de disponibilizar a vacina apenas para as pessoas que realmente necessitam, pois há cinco mil doses em estoque, quantidade próxima à aplicada durante todo o ano passado”, explicou.
Postos
Em abril do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde de Santos ampliou de dois para quatro o número de postos de imunização contra a febre amarela.
É preciso levar documento de identificação com foto e carteira de vacinação. Nos viajantes, a vacina precisa ser aplicada com no mínimo dez dias de antecedência da data da viagem.
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A dose não é recomendada para crianças com menos de 6 meses, pessoas com doenças que baixam a imunidade (lúpus, câncer, HIV e outras) ou com mais de 60 anos de idade, gestantes, mulheres que amamentam e alérgicos a gelatina e ovo. Para estes grupos, a vacina somente é aplicada quando há prescrição médica.