Refrigerante judaico não contém nenhum ingrediente de origem animal proibido / Freepik
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O que parecia apenas uma curiosidade de embalagem acabou chamando a atenção de brasileiros em supermercados e redes sociais: a Pepsi com tampa laranja já pode ser encontrada no país e vem gerando repercussão entre consumidores.
Mas a cor diferenciada não é apenas um detalhe estético — ela indica que o refrigerante é kosher, ou seja, produzido de acordo com as leis alimentares judaicas.
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Especialistas explicam que a certificação kosher garante que todos os ingredientes e processos de fabricação respeitam normas religiosas específicas.
No caso da Pepsi, além da tampa laranja, o produto traz símbolos de certificação no rótulo, como o K ou o Kof-K, reconhecidos mundialmente.
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Na prática, isso significa que o refrigerante não contém nenhum ingrediente de origem animal proibido e que sua linha de produção respeita rígidos critérios de higiene e separação.
Segundo a PepsiCo, a fórmula segue praticamente a mesma — água gaseificada, açúcar, corante caramelo, ácido fosfórico, cafeína, ácido cítrico e aromas naturais — mas com garantia de que não há derivados de carne ou porco.
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A concorrente Coca-Cola também oferece uma edição especial com tampa amarela, já conhecida em vários países, incluindo o Brasil. A versão foi criada para o período da Pessach (a Páscoa Judaica), quando judeus evitam alimentos fermentados.
Como a fórmula tradicional da Coca leva xarope de milho, a empresa desenvolveu uma alternativa sem esse ingrediente, identificada pela tampa diferenciada.
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Mais do que atender apenas a um nicho religioso, os refrigerantes kosher vêm ganhando espaço entre consumidores em geral, atraídos pela curiosidade, pela percepção de qualidade e até pelo valor cultural.
Enquanto a Coca-Cola foi pioneira ao adaptar sua fórmula para a Pessach, a chegada da Pepsi com tampa laranja ao Brasil reforça uma tendência global: grandes marcas ajustando seus produtos para dialogar com diferentes públicos e respeitar tradições culturais e religiosas.