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O pedido para que a empreiteira Azevedo & Travassos fizesse uma pequena reforma em uma praça, ainda sem nome oficial na Vila dos Pescadores, fez com que o vereador cubatense Ricardo de Oliveira, o Ricardo Queixão (PMDB), recebesse um pedido de cassação de seu mandato.
O autor da denúncia é o eletricista José Antonio Araújo Pereira, o Toninho da Elétrica, que foi candidato a prefeito de Cubatão em 2012 pelo PSOL. O pedido foi protocolado no último dia 29 na Câmara.
Na representação, o denunciante vê “tentativa inequívoca de alienação de eleitores para uma próxima corrida eleitoral, o que fere todo código de ética parlamentar”. No entendimento de Toninho da Elétrica, “o homem público não pode usurpar o Poder Executivo, se intitulando o dono da obra, o que caracteriza falta de decoro parlamentar, passível de perda de mandato”.
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Ele anexou na denúncia um trecho de uma postagem que Ricardo Queixão fez em sua página no Facebook, em 27 de maio. Diz um trecho, “é com muita alegria que anuncio hoje, que depois de muito tempo de tratativas com a Azevedo & Travassos, consegui que as obras da área de lazer para crianças fossem iniciadas”. A mesma mensagem acaba desta forma: “Eu sou Ricardo Queixão e cumpro os meus projetos de campanha. Eu disse que levaria um parquinho a céu aberto para as crianças da Vila dos Pescadores e cumpri”.
A Praça fica junto à Avenida Bandeirantes e tem cerca de 30 metros quadrados. Quatro brinquedos estão à disposição das crianças, que costumam andar descalças na areia do cercadinho do local. A área vai se chamar oficialmente Praça Eriberto Araújo de Lima (Beto) mas, para isso, falta aprovação de um projeto de lei apresentado pelo próprio Ricardo Queixão.
‘Área consolidada’
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O Diário do Litoral procurou o parlamentar, que encaminhou a seguinte resposta à Redação: “O local já era uma área de lazer consolidada no bairro. A Azevedo & Travassos, empresa responsável pela obra do viaduto do Jardim Casqueiro, fez uma reforma no local em contrapartida ao impacto causado pela mesma no bairro da Vila dos Pescadores. O vereador, como representante do povo, apenas fiscalizou a reforma”.