Cotidiano
A seleção levou em conta critérios como qualidade dos grãos, experiência do cliente, inovação, trabalho dos baristas, gastronomia e práticas sustentáveis
A melhor colocada do país foi a Cupping Café, localizada na Vila Madalena, em São Paulo / Reprodução/Instagram
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O Brasil garantiu lugar de destaque no cenário cafeeiro internacional ao aparecer com sete cafeterias na lista das 100 melhores da América do Sul, divulgada no último sábado (25). A seleção, que avaliou mais de quatro mil estabelecimentos, levou em conta critérios como qualidade dos grãos, experiência do cliente, inovação, trabalho dos baristas, gastronomia e práticas sustentáveis.
A classificação foi construída em três etapas: indicação inicial por especialistas e consumidores, votação online aberta ao público e avaliação técnica por um comitê especializado. O peso final da nota considerou 70% da avaliação técnica e 30% da opinião pública.
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A melhor colocada do país foi a Cupping Café, localizada na Vila Madalena, em São Paulo. O espaço ficou em 8º lugar na lista sul-americana e em 92º no ranking mundial. Entre os destaques citados estão o cuidado com a torra, feita no próprio local desde 2020, a seleção exclusiva de cafés especiais e o ambiente acolhedor.
A casa também distribui grãos para restaurantes e outros estabelecimentos e oferece diferentes métodos de preparo.
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Kofi & Co (61º lugar)
KOF – King of the Fork (66º lugar)
Rio de Janeiro também marca presença
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O Rio de Janeiro emplacou três estabelecimentos:
Coffee Five (20º lugar) — também reconhecida por oferecer cursos de barista
Mato Café (64º lugar)
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Café ao Léu (67º lugar)
O Sul do país também foi representado pelo Lucca Cafés Especiais, de Curitiba, que ficou com o 69º lugar no ranking.
No topo da lista sul-americana está a Tropicalia Coffee, de Bogotá, na Colômbia — um país tradicionalmente reconhecido pela excelência na produção de café.
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O desempenho brasileiro reforça o prestígio do país no universo dos cafés especiais, não apenas como maior produtor mundial, mas também como referência crescente na cultura da cafeteria, no preparo artesanal e na experiência sensorial.
A presença de sete estabelecimentos na lista evidencia um movimento de valorização do café de qualidade e da formação profissional, um setor que segue ganhando espaço em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, e que já se expande para outras regiões do país.