Cotidiano
Alguns municípios correm o risco de terem todas as suas praias afetadas e processo tem potencial de comprometer a integridade do litoral
Praia da Mocoóca, em Caraguatatuba, é uma das praias que podem ser afetadas / Governo de SP/Reprodução
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De acordo com um levantamento feito pelo Governo do Estado de São Paulo, uma atualização do mapa de risco à erosão costeira nas praias do litoral analisou 109 praias, das quais 61 foram classificadas com risco alto ou muito alto de erosão.
Segundo o estudo, o processo ocorre de três formas principais, todas com potencial de comprometer a integridade do litoral.
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As regiões que apresentaram um risco mais alto de erosões são Ubatuba, com 7 praias (20,5%); Iguape, com 3 praias (50%); e São Sebastião, com 2 praias (8,3%).
Entretanto, na outra extremidade, Praia Grande não apresentou praias com risco alto ou muito alto. Diferente de Santos e São Vicente, que contam com praias que possuem um risco mais elevado.
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Ubatuba também liderou em número absoluto de praias avaliadas: foram um total de 34, seguida por São Sebastião, com 24.
As praias que recebem esta classificação estão mais expostas a possíveis erosões costeiras agudas e à inundação marinha durante eventos extremos, como tempestades severas e marés elevadas.
Este novo mapeamento serve, principalmente, como ferramenta de apoio à gestão de risco e ordenamento costeiro, ajudando a planejar ações de contenção e adaptação.
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Confira abaixo a relação de praias, separadas por cidade:
Risco médio: São Lourenço e Enseada-Bertioga
Risco alto: Guaratuba, Itaguaré e Boracéia
Risco médio: Camboriú
Risco alto: Ararapira
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Risco alto: Tabatinga, Mocoóca, Massaguaçu e Caraguatatuba
Risco muito alto: Martim de Sá
Risco baixo: Guaiúba e Conchas
Risco médio: São Pedro, Astúrias e Góes
Risco alto: Iporanga, Perequê, Pernambuco/Mar Casado, Enseada, Pitangueiras, Tombo e Prainha Branca
Risco médio: Rio Verde
Risco alto: Una e Una Norte
Risco muito alto: Itacolomi, Juréia e Leste
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Risco muito alto: Ilha Comprida
Risco baixo: Praia Grande e Siriúba
Risco médio: Curral, Barreiros e Saco da Capela
Risco alto: Perequê, Armação, Itaguaçu e Castelhanos
Risco muito alto: Itaquanduba
Risco muito alto: Itanhaém
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Risco médio: Caramboré
Risco alto: Guaraú, Una e Una Norte
Risco muito alto: Peruíbe
Risco médio: Praia Grande
Risco alto: Santos
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Risco muito baixo: Toque-Toque Pequeno e Paúba
Risco baixo: Cigarras, Conchas, Santiago, Camburizinho, Cambury, Toque-Toque Grande e Engenho
Risco médio: Balneário, Guaecá, Boiçucanga, Baleia, Sahy e Juquehy
Risco alto: Pontal da Cruz, Cidade, Baraqueçaba, Maresias, Una, Juréia, Deserta e Boracéia
Risco muito alto: Enseada e São Francisco
Risco muito baixo: Itaquitanduva
Risco baixo: Itararé
Risco muito alto: Gonzaguinha/Milionários e Paranapuã
Risco muito baixo: Brava do Camburi
Risco baixo: Brava Almada, Prumirim, Caçandoca, Costa, Sununga e Couves
Risco médio: Félix, Perequê-Açu, Iperoig, Vermelha do Centro, Tenório, Praia Grande, Domingas Dias e Perequê-Mirim
Risco alto: Fazenda-Bicas, Almada, Puruba, Itamambuca, Vermelha do Norte, Toninhas, Lázaro, Vermelha de Fortaleza ou do Sul, Fortaleza, Sapé, Justa e Camburi-Ubatuba
Risco muito alto: Ubatumirim/Estaleiro, Barra Seca, Itaguá, Enseada, Dura, Lagoinha e Maranduba
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Poucos lugares no mundo têm a grife e o charme da República das Maldivas. Inclusive, o destino foi eleito cinco vezes consecutivas como o melhor do mundo pelo conceituado World Travel Awards.
Ao longo da história da premiação, apenas Dubai e Londres também conquistaram esse título por cinco anos seguidos.
No entanto, nem tudo são flores. De acordo com especialistas em mudanças climáticas, as Maldivas podem desaparecer até o final deste século. O assunto vem sendo discutido em diversas reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU).