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Cotidiano

Radares diminuem acidentes na descida do Morro da Nova Cintra

Em 2015, foram nove registros e, em 2016, três. Nos primeiros seis meses deste ano, houve somente um

Vanessa Pimentel

Publicado em 24/10/2017 às 10:42

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A partir da instalação dos radares, os acidentes foram decaindo / Rodrigo Montaldi/DL

Um levantamento feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) com base nos boletins de ocorrências registrados pela Polícia Militar mostrou que o número de acidentes caiu nos cruzamentos da Avenida Prefeito Antonio Manoel de Carvalho (descida do morro da Nova Cintra) com a Avenida Moura Ribeiro e com a Avenida Dr. Nilo Peçanha, no Marapé.

A queda, segundo a companhia, é efeito da instalação de radares no local, que desde dezembro de 2014, realizam a fiscalização eletrônica dos veículos que passam por ali.  

De acordo com o estudo, a partir da instalação dos radares, os acidentes foram decaindo. Em 2015, foram nove registros e, em 2016, três. Nos primeiros seis meses deste ano, houve somente um.

Entre 2010 e 2014, quando não havia radares para controle da velocidade, ocorreram, em média, 15 acidentes/ano. No período, houve ano com total muito superior a esse índice, como em 2014, com 19 ocorrências.

Por consequência, o trânsito no local fez menos vítimas. Em quase três anos de operação dos radares, as ocorrências resultaram em quatro vítimas leves, contra 30 do período anterior aos ­equipamentos.

Um munícipe que trabalha há 19 anos em um comércio de uma das esquinas das vias citadas confirma que, de fato, antes dos radares, ele chegou a ver quatro acidentes no mesmo dia. “Melhorou mesmo porque agora o pessoal precisa diminuir a velocidade. Mas, mesmo assim ainda ocorrem acidentes porque todo mundo anda apressado e assim que saem do campo do radar, aumentam a velocidade novamente, principalmente quem vem em paralelo ao canal”, explica.

Ele acredita que a colocação de um semáforo seria o ideal para acabar de vez com as colisões que acontecem no cruzamento.

Outro funcionário concorda com a sugestão. “Das colisões que vi, a culpa foi do motorista que vinha do canal, até porque quem vem do morro tem a preferência. Então, talvez um semáforo controlasse melhor o ­trânsito”.

CET

Quanto à instalação de semáforo na descida do morro, a CET-Santos informou por meio de nota que não é recomendável, uma vez que poderia ocasionar aumento do número de acidentes, devido aos veículos provenientes do morro terem preferência de circulação e por causa da declividade do local.

Também explicou que a velocidade máxima permitida na descida do morro, no trecho de aproximação do canal, é de 30km/h, enquanto que já nas avenidas Nilo Peçanha e na Moura Ribeiro (equipamento também fiscaliza a conversão à esquerda), na aproximação com a Rua Carvalho de Mendonça, está fixada em 40km. Nas vias, há placas e painéis indicando os limites e ­avisando sobre a fiscalização ­eletrônica.

O motorista que desrespeitar os limites de velocidade em até 20% arcará com multa no valor de R$ 130,16 e, ainda, 4 pontos na carteira de ­habilitação.

 

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