O bilionário Elon Musk viu os chineses passarem à sua frente / Chip Somodevilla/Getty Images Free
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Uma investigação apontou que Errol Musk, o pai do bilionário Elon Musk, está sendo acusado de violência sexual infantil em casos envolvendo familiares. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (23) pelo jornal norte-americano The New York Times.
Segundo o jornal, os episódios teriam envolvido cinco filhos e enteados de Errol e ocorridos na África do Sul, onde ele nasceu e vive atualmente. Outros casos teriam acontecido na Califórnia, nos Estados Unidos. A primeira acusação surgiu em meados de 1993.
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A investigação teria incluso análises de mais de 50 emails, cartas, anotações pessoais, além de mensagens de texto que descreveriam os abusos sexuais atribuídos a Errol. Até o momento, três inquéritos foram abertos o caso, conforme registros policiais, judiciais e relatos de familiares. Dois foram arquivados, e não há informações sobre o andamento da terceira apuração.
O Times descreveu que a primeira acusação envolveu uma das enteadas de Errol, que tinha 4 anos na época do crime. Membros da família Musk também o acusaram de abusar duas de suas filhas e de um enteado. Em 2023, outros parentes e um assistente social tentaram intervir um episódio atrelado a outro filho dele, de apenas 5 anos.
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"As alegações de abuso geraram conflitos dentro da família Musk, com alguns parentes recorrendo a Elon Musk, filho mais velho de Errol, em busca de ajuda. Por volta de 2010, um familiar escreveu a Elon uma carta de cinco páginas relatando algumas das acusações e pedindo que ele interviesse", escreveu o New York Times.
Procurado pela imprensa internacional, Errol Musk negou todas as acusações de violência sexual e afirmou que os relatos "são falsos e absurdos". Já Elon Musk e seu advogado não responderam as mensagens. Não está claro se o bilionário leu a carta enviada, mas famílias afirmam que ele tentou interceder diante das denúncias.