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Próxima extinção em massa já tem data para acontecer; cientistas revelam quando será

Pesquisadores indicam que a formação de um novo supercontinente pode causar uma das maiores extinções em massa da história

Agência Diário

Publicado em 14/10/2025 às 12:50

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As simulações analisaram variações de temperatura, vento, chuva e umidade / Imagem gerada por IA

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Pense em um mundo em que quase todas as regiões sejam quentes demais para viver, respirar ou se alimentar.

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Esse é o cenário traçado por cientistas da Universidade de Bristol, que usaram simulações para prever o que pode acontecer quando todos os continentes atuais se unirem novamente em uma só massa de terra.

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Segundo o estudo, isso deve ocorrer em cerca de 250 milhões de anos e poderá provocar uma extinção em massa tão devastadora quanto a que acabou com os dinossauros.

O novo supercontinente foi batizado de Pangea Última, em homenagem à antiga Pangea, que existiu há centenas de milhões de anos.

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Saiba mais na galeria abaixo:

Cientistas alertam que o planeta pode estar vivendo a sexta extinção em massa / Pixabay
Cientistas alertam que o planeta pode estar vivendo a sexta extinção em massa / Pixabay
A perda acelerada de espécies ameaça o equilíbrio dos ecossistemas / Pixabay
A perda acelerada de espécies ameaça o equilíbrio dos ecossistemas / Pixabay
Desmatamento e mudanças climáticas estão entre as principais causas / Pixabay
Desmatamento e mudanças climáticas estão entre as principais causas / Pixabay
Oceanos mais quentes colocam em risco corais, peixes e mamíferos marinhos / Pixabay
Oceanos mais quentes colocam em risco corais, peixes e mamíferos marinhos / Pixabay
Ações humanas têm reduzido drasticamente a biodiversidade global / Pixabay
Ações humanas têm reduzido drasticamente a biodiversidade global / Pixabay
Preservar habitats naturais é essencial para conter a extinção em massa / Pixabay
Preservar habitats naturais é essencial para conter a extinção em massa / Pixabay
Pesquisas apontam que espécies desaparecem em ritmo cem vezes maior que o natural / Pixabay
Pesquisas apontam que espécies desaparecem em ritmo cem vezes maior que o natural / Pixabay

Simulações mostram um futuro sufocante

Os pesquisadores usaram supercomputadores e modelos climáticos avançados para entender como essa fusão afetaria o clima global.

A análise incluiu variações de temperatura, vento, chuva e umidade, e o panorama é preocupante.

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Sem a influência moderadora dos oceanos, o imenso bloco de terra concentraria calor extremo. Além disso, o Sol estará cerca de 2,5% mais brilhante, irradiando ainda mais energia sobre a superfície.

Erupções vulcânicas frequentes também devem liberar grandes quantidades de dióxido de carbono, intensificando o aquecimento do planeta.

O resultado? Temperaturas médias entre 40 e 70 °C, com apenas 8% a 16% das áreas terrestres permanecendo adequadas para a sobrevivência dos mamíferos.

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Veja também: Poluição luminosa está levando os vagalumes à beira da extinção, dizem especialistas.

Vida sob ameaça

Mesmo os mamíferos mais resistentes não conseguiriam lidar com o calor extremo previsto.

“Os humanos, e muitas outras espécies, perecerão devido à incapacidade de se livrar do calor através do suor e resfriar o corpo”, afirmou Alexander Farnsworth, autor principal do estudo, em comunicado à imprensa.

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Apesar de falar de um futuro muito distante, os cientistas destacam que o recado é para o presente.

“Embora se preveja um planeta inabitável em 250 milhões de anos, já estamos vivenciando um calor extremo prejudicial. É crucial atingir emissões líquidas zero o mais rápido possível”, reforçou Eunice Lo, coautora do estudo publicado na Nature Geoscience.

Veja também: Ave rara é uma das espécies mais ameaçadas de extinção e pode ser salva por caixas-ninho.

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Relembre, no vídeo da BBC Brasil, as 6 grandes extinções em massa que já ocorreram:

 

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