07 de Outubro de 2024 • 08:55
Cotidiano
Uma porta-voz da clínica confirmou que os registros médicos já estão com os investigadores, mas não deu mais detalhes, alegando que não poderia quebrar a confidencialidade médica
A Clínica Universitária de Dusseldorf, na qual o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz se consultou nos últimos dois meses, entregou nesta segunda-feira o histórico médico do paciente para a procuradoria da cidade, encarregada de investigar o que teria levado Lubitz a derrubar o voo 4U9525, deixando 150 mortos na terça-feira.
Uma porta-voz da clínica confirmou que os registros médicos já estão com os investigadores, mas não deu mais detalhes, alegando que não poderia quebrar a confidencialidade médica.
Na sexta-feira, depois de uma série de informações sobre a saúde mental do copiloto terem sido vazadas por fontes com acesso a investigação, o centro hospitalar divulgou uma nota afirmando que Lubitz havia sido atendido em fevereiro e, pela última vez, no dia 10 de março.
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Os detalhes do atendimento, bem como do possível tratamento ao qual o copiloto alemão foi submetido, não foram revelados. A clínica apenas negou que Lubitz tinha sido medicado em razão de uma depressão.
A procuradoria de Dusseldorf analisa também a documentação encontrada nas casas do copiloto da Germanwings depois de informar, também na sexta-feira, que havia encontrado relatórios médicos que apontavam "uma doença e também seu tratamento", incluindo licenças médicas atuais, válidas até para o dia da queda do voo "parcialmente destruídas".
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