Cotidiano

Promotoria denuncia 'Dr. Bumbum' à Justiça por morte de paciente

A vítima teve complicações depois de realizar um procedimento estético nas mãos do médico

Folhapress

Publicado em 15/08/2018 às 18:00

Compartilhe:

O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como "Dr. Bumbum", pela morte da paciente Lilian Calixto, em 14 de julho / Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como "Dr. Bumbum", pela morte da paciente Lilian Calixto, em 14 de julho. A vítima teve complicações depois de realizar um procedimento estético nas mãos de Furtado, que responderá por homicídio doloso (quando há intenção) caso a Justiça acolha a versão da Promotoria.

Foram denunciadas pelo mesmo crime a mãe de Denis, a médica Maria de Fátima Barros Furtado, a namorada dele, Renata Fernandes Cirne, e sua empregada doméstica, Rosilane Pereira da Silva. A tese acusatória narra que elas teriam colaborado para a morte da paciente. A denúncia foi apresentada à Justiça em 7 de agosto e divulgada nesta quarta-feira (15).

Denis e Maria de Fátima foram presos no dia 19 de julho. A namorada do médico também foi detida, mas teve a prisão temporária suspensa pela Justiça. Os promotores afirmam que o médico atuava irregularmente na comarca do Rio de Janeiro, já que sua inscrição profissional é do Distrito Federal e Goiás, e não possuía "qualquer especialização que o habilitasse" para realizar o procedimento de bioplastia de glúteos.

A bancária Lilian Calixto havia procurado o "Dr. Bumbum" com objetivo de aumentar o volume dos glúteos. Segundo o Ministério Público, o médico aplicou a substância química conhecida como PMMA (Polimetilmetacrilato) em quantidade 30% acima da recomendada, "sem observar minimamente os deveres legais de cuidado inerentes ao procedimento, assumindo assim os riscos decorrentes de suas condutas". A vítima morreu horas após ter sido submetida ao procedimento.

A pena prevista para o crime imputado é de 12 a 30 anos de reclusão, caso reconhecido o dolo eventual e os denunciados sejam condenados pelo Tribunal do Júri.

A advogada da família Furtado, Naiara Baldanza, afirmou que, caso a Justiça aceite a denúncia, a defesa terá dez dias para se manifestar previamente acerca da acusação. A defensora disse ainda que aguarda a análise do mérito de dois pedidos de habeas corpus negados liminarmente. A reportagem ainda não conseguiu contato com os representantes legais de Rosilane Pereira da Silva.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

No dia dos avós, veja qual signo mima mais os netos

Confira como são os avós de cada signo do zodíaco

PARIS 2024

Confira a agenda do vôlei brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

O time brasil está representado pelas duas categorias

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter