Cotidiano
Veja trajeto da linha SantosCajati com 13 estações, transporte de passageiros e cargas para reduzir congestionamentos no litoral paulista
CPTM desenvolve uma linha de trem entre Santos e Cajati / Imagem meramente ilustrativa / Imagem gerada por IA
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O projeto da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para construir uma nova linha férrea entre Santos e Cajati entrou na fase final de elaboração.
A iniciativa promete ligar o litoral sul de São Paulo ao Vale do Ribeira, transportando passageiros e cargas em um trajeto que passará por 13 cidades.
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A estimativa é de que o trem atenda até 32 mil passageiros por dia e transporte cerca de 600 contêineres diariamente.
O projeto é desenvolvido pela área de Desenvolvimento e Expansão de Transporte da CPTM, empresa vinculada ao Governo do Estado de São Paulo.
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A futura linha Santos–Cajati será integrada ao VLT da Baixada Santista e ao Trem Intercidades (TIC), que ligará Santos à capital paulista. Juntas, as conexões formarão um corredor ferroviário contínuo entre o litoral e São Paulo.
O trajeto contará com 13 estações, localizadas nos municípios de Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Juquiá, Registro, Jacupiranga e Cajati.
De acordo com a CPTM, as vias existentes serão analisadas tecnicamente e, sempre que possível, reaproveitadas para reduzir custos e acelerar a implantação.
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Veja abaixo o percurso desenhado pela CPTM:
O tempo estimado de viagem no serviço expresso será de 2h20 (136 minutos). Também haverá dois serviços paradores: Santos–Peruíbe, com duração média de 48 minutos, e Peruíbe–Cajati, com 114 minutos de percurso.
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O trem será híbrido, movido por energia elétrica e combustão, com o objetivo de reduzir emissões de poluentes e garantir eficiência energética. O investimento previsto está entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões, valor que será detalhado na próxima fase do projeto.
A CPTM informou que o levantamento topográfico aerofotogramétrico da região está em andamento e deve ser concluído até o final deste ano.
Em seguida, será iniciado o anteprojeto de engenharia, que servirá de base para execução da obra ou para uma possível concessão à iniciativa privada.
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Segundo o governo estadual, o trem trará benefícios sociais, econômicos e ambientais, como redução de congestionamentos e acidentes nas rodovias, diminuição da emissão de gases poluentes e estímulo ao turismo e à inclusão regional.