14 de Outubro de 2024 • 06:26
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram hoje (2) em assembleia manter a greve inciada dia 13 de março. Os professores lotaram o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, região central da capital, para deliberar sobre os rumos do movimento.
Em seguida, o grupo seguiu em passeata, fechando completamente a avenida no sentido Paraíso. A manifestação desceu pela Avenida Brigadeiro, passou pela 23 de Maio e terminou o ato na Praça da República, em frente à Secretaria da Educação do Estado.
Eles reivindicam reposição salarial de 75%, referente à perdas desde 1996. Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Maria Izabel Noronha, a categoria espera uma proposta rápida do governo. “Nossa proposta é pedir o índice. Ao governador Geraldo Alckmin cabe dizer como pode pagar”, ressaltou. Os professores também reclamam da redução do número de salas de aula.
Por meio de nota, a secretaria informou que permanece aberta ao diálogo. De acordo com o comunicado, há um plano de reajuste salarial de 45% em quatro anos, além de uma política de bonificação que, este ano, distribuirá R$ 1 bilhão em prêmios por mérito.
Na nota, a secretaria critica a postura dos professores. “A pasta não pode pactuar com o movimento de um dos sindicatos da categoria que incita os pais a não levar seus filhos às unidades escolares. Eles estimulam a paralisação e, em alguns casos, usam até mesmo de violência”.
Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10). A intenção é fazer uma passeata até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Diário Mais
O futuro edifício será monumental, com 170 andares e impressionantes um quilômetro de altura
Diário Mais
Um dos naufrágios mais emblemáticos e significativos é o do Príncipe de Astúrias, que é frequentemente comparado ao famoso Titanic