Cotidiano

Professores de Cubatão suspendem greve à espera de avanços nas negociações

Categoria cobra reajuste salarial, valorização profissional e ameaça retomar paralisação caso não haja avanços nas negociações com a Prefeitura

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 09/05/2025 às 10:26

Atualizado em 09/05/2025 às 10:26

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Outra pauta importante é a equiparação salarial para as professoras da Educação Infantil Um, que ganham atualmente 40% menos que os demais cargos da educação / Divulgação

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Após três dias de paralisação, os professores da rede municipal de Cubatão decidiram suspender temporariamente a greve da categoria.

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A decisão foi tomada em assembleia realizada na quinta-feira (8), com a expectativa de uma nova rodada de negociações com a Prefeitura.

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O movimento grevista está interrompido, pelo menos, até segunda-feira (12). Representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão (SindPMC) e da Secretaria Municipal de Gestão têm uma reunião marcada para as 10h desta sexta-feira (9) para tratar da campanha salarial.

Uma nova assembleia está prevista para as 18h15 do mesmo dia. Caso não haja avanços nas propostas, o sindicato afirma que a paralisação será retomada na terça-feira (13).

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Na quinta-feira, os educadores intensificaram os protestos. Pela manhã, fecharam por cerca de uma hora a Ponte Manuel Alves Fernandes, conhecida como Ponte do Arco-Íris.

À tarde, seguiram em passeata pela Avenida Nove de Abril, principal via da cidade, reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

Em resposta, a Administração Municipal apresentou uma proposta de reajuste salarial de 5,48%, além de um aumento de R$ 80 no auxílio-alimentação e de aproximadamente R$ 5 no vale-refeição.

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Também propôs atualizar a referência salarial inicial dos professores de Educação Infantil I ao piso nacional do magistério, fixado em R$ 4.867,77, com pagamento retroativo a janeiro deste ano.

A categoria aguarda os desdobramentos das negociações para decidir os próximos passos. O clima entre os professores é de cautela, mas com disposição para retomar a greve caso as reivindicações não sejam atendidas.

Os professores de Cubatão não são os únicos da região que buscam por condições melhores de trabalho. A categoria de São Vicente também já cruzou os braços em 2025. O greve vicentina chegou ao fim no dia 15 de abril, após proposta positiva da Prefeitura.

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