Cotidiano

Procon-SP lança canal para denúncias após casos de bebidas contaminadas

Esta força-tarefa é composta pelas secretarias da Segurança, Saúde, Fazenda, Justiça e Desenvolvimento Social

Igor de Paiva

Publicado em 03/10/2025 às 20:44

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Em meio a diversas denúncias e casos de contaminação, o Procon-SP criou um atalho em seu site para receber reclamações / Divulgação

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Em meio a diversas denúncias e casos de contaminação, o Procon-SP criou um atalho em seu site para receber reclamações. A iniciativa integra o conjunto de ações do governo paulista na investigação dos episódios de contaminação e das mortes já confirmadas na capital e na Região Metropolitana de São Paulo.

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Esta força-tarefa é composta pelas secretarias da Segurança, Saúde, Fazenda, Justiça e Desenvolvimento Social. Além disso, também tem a participação órgãos que trabalham junto a entidades representativas do varejo para ampliar o combate à sonegação e à adulteração de bebidas.

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Denúncias a bebidas adulteradas

Os consumidores que identificarem situações de bebidas suspeitas de adulteração, seja na compra em mercados ou ao consumir no local, podem acessar o site www.procon.sp.gov.br e utilizar um atalho para formalizar uma denúncia.

Importante destacar que o consumidor poderá indicar que não quer ser identificado ao formalizar a suspeita.

A outra frente de atuação do Procon-SP neste momento é reforçar informações sobre os cuidados para se prevenir contra produtos adulterados. Também é importante lembrar que não é possível identificar uma bebida adulterada com 100% de precisão sem uma análise laboratorial; mas, observar algumas características pode ajudar.

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Orientações para os consumidores ao comprar bebidas

1) Procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência;

2) Desconfie de preços muito baixos – no mínimo podem indicar alguma falha como sonegação e adulteração, por exemplo;

3) Observe a apresentação das embalagens e o aspecto do produto: lacre ou tampa tortos ou “diferentes”, rótulo desalinhado ou desgastado, erros de ortografia ou logos com “variações”, ausência de informações como CNPJ, endereço do fabricante ou distribuidor, número do lote, e outra imperfeição perceptível.

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4) Ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas.

5) Fique atento a sintomas pós-consumo: visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, tontura ou rebaixamento do nível de consciência, isso pode indicar intoxicação por metanol ou por bebida adulterada.

6) Busque atendimento médico imediato: se houver qualquer sintoma suspeito, o consumidor deve procurar urgência médica sem demora.

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7) Comunique as autoridades competentes: Disque-Intoxicação (0800 722 6001, da Anvisa) para orientação clínica/tóxica; Vigilância Sanitária local (municipal ou estadual); Polícia (civil); Procon (órgão de defesa do consumidor); quando aplicável, outros órgãos relacionados (Ministério da Agricultura, etc.).

8) Exija sempre a nota fiscal ou comprovação de origem: documento precisa ter todas as informações de identificação do fornecedor e da compra, isso ajuda na rastreabilidade do produto e é uma garantia para o consumidor em eventual reclamação.

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