Preocupação é real e tirou o sono dos mais jovens / PNW Prod./Pexels
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Todo mundo conhece alguém que tem as temidas “falhas” ou “entradas”, aquelas ausências de cabelo em pontos específicos do couro cabeludo que afetam a autoestima de homens e mulheres, não é mesmo?
O problema ultrapassou fronteiras e se tornou uma preocupação mundial. Inclusive, a própria ciência tem se dedicado a estudá-lo.
Apesar de tradicionalmente associado ao público masculino de meia-idade, o transplante capilar tem sido cada vez mais procurado por jovens e mulheres.
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A pesquisa indica que, apenas em 2024, aproximadamente 95% das pessoas que realizaram a primeira cirurgia de restauração capilar tinham entre 20 e 35 anos.
A incidência do público feminino na busca por tratamentos capilares tem aumentado. Em comparação a 2021, houve um crescimento de 16,5% de mulheres que optaram por cuidar da saúde dos fios, diversificando um público que antes era predominantemente masculino.
O cirurgião de transplante capilar e tricologista Dr. Rafaël Cerávolo destaca a importância da avaliação profissional para indicar o tratamento adequado: “Durante a primeira consulta, realizamos uma anamnese do paciente. Essa conversa permite conhecer melhor as queixas e entender as causas dos desconfortos.
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Na sequência, analisamos o couro cabeludo com o auxílio do tricoscópio, ferramenta que possibilita a visualização detalhada dos fios e folículos. A partir desse primeiro contato, iniciamos o tratamento, incluindo a solicitação de exames e o uso de medicamentos com acompanhamento médico”, explica Cerávolo.
Segundo estudo da Global Market Insights, empresa internacional de pesquisa e consultoria de gestão, o setor de transplante capilar atingiu US$ 5 bilhões em 2022. A pesquisa aponta um crescimento de 21% até 2032, com previsão de faturamento de US$ 25 bilhões.
O médico relaciona o aumento da procura pelas técnicas ao surgimento de novas tecnologias. “A tecnologia aliada à medicina permite o desenvolvimento de métodos cada vez menos invasivos e mais seguros, como a técnica Follicular Unit Extraction (FUE), que consiste na retirada de folículos de uma região saudável do couro cabeludo. Essa inovação garante cicatrizes mínimas, recuperação rápida e resultados naturais e eficazes”, conclui Cerávolo.
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Ainda sobre o assunto, a preocupação é tão real que cientistas conseguem fazer crescer cabelo em laboratório e avançam na luta contra a calvície.