Cotidiano
Fundada em 1991, a Escola Radical de Surf celebra legado de inclusão e saúde com macroaula, cerimônia havaiana e mais de 500 alunos ativos
Escola Radical de Surf, a primeira escola pública de surf do Brasil / Divulgação
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A praia do Posto 2, na orla de Santos, vai ser tomada por pranchas, celebração e muita emoção no sábado, 5 de julho. A cidade comemora os 34 anos da Escola Radical de Surf, a primeira escola pública de surf do Brasil — e, atualmente, a maior do mundo em número de inscritos, com mais de 500 alunos ativos.
Criada em 1991 pelo professor e surfista Cisco Araña — conhecido como “Water Man” entre os alunos —, a escola se tornou referência mundial em inclusão, saúde e cultura praiana. Mais de 40 mil pessoas já passaram pelas areias da Radical, que vai além do ensino esportivo: é um verdadeiro projeto de transformação social.
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“Desde o começo, a ideia sempre foi incluir. O surf como ferramenta de saúde física e mental, para todas as idades”, resume Cisco.
A programação começa às 8h com bolo, dança, música e uma macroaula de surf aberta à comunidade. Às 12h, será realizada a tradicional cerimônia havaiana Lei, na qual será colocado um colar de flores na estátua do surfista Osmar — um dos pioneiros do esporte na cidade.
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A homenagem simboliza gratidão à vida, ao mar e à história que faz da escola um verdadeiro patrimônio cultural de Santos.
Dos mais de 500 surfistas ativos, 270 têm mais de 50 anos. Eles representam a energia que não quebra, participando de treinos, eventos e até tentativas de recorde, como a de reunir mais de 300 pessoas na mesma onda.
“A animação da galera 50+ dá um gás na praia. É slide na crista da vida!”, brinca Cisco.
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A escola também conta com turmas adaptadas para pessoas com deficiência, reforçando o compromisso com a inclusão em todas as fases da vida.