O cenário é agravado pela combinação das mudanças climáticas globais / Tânia Rego/Agência Brasil
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Os modelos meteorológicos e as tendências regionais para o próximo ano apontam que janeiro será o mês mais crítico de 2026. O fenômeno deve atingir com força diversas áreas do continente sul-americano, resultando em ondas de calor mais severas e com duração acima da média histórica, impactando diretamente o bem-estar da população.
O cenário é agravado pela combinação das mudanças climáticas globais com o efeito das ilhas de calor urbanas, que retêm a temperatura em grandes centros.
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Esse fenômeno eleva as máximas registradas em cidades densamente povoadas, onde o asfalto e o concreto intensificam a sensação térmica e tornam o ambiente urbano um desafio para a saúde.
A previsão de um janeiro escaldante se sustenta no forte acúmulo de calor que o solo e a atmosfera carregam desde dezembro. Esse estoque térmico, somado aos altos índices de radiação solar típicos do verão, impede o resfriamento natural da superfície terrestre.
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Outro fator determinante é a irregularidade das chuvas, que devem ocorrer com menor frequência, dificultando o controle natural das temperaturas.
Além disso, as noites deixarão de ser um refúgio, apresentando mínimas elevadas que comprometem o descanso e mantêm o corpo sob estresse térmico contínuo.
Diante desse panorama, a preparação antecipada surge como a principal ferramenta para mitigar riscos e prejuízos.
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O foco deve estar no combate à insolação e no monitoramento constante da hidratação, especialmente nos dias de picos térmicos, para evitar complicações de saúde decorrentes do clima seco e quente.
Na economia doméstica, a estratégia passa pela otimização do uso de aparelhos de climatização.
Entender o comportamento do clima para 2026 permite que moradores e autoridades ajustem o consumo de energia de forma inteligente, evitando sobrecargas no sistema elétrico e gastos excessivos durante o mês de maior demanda.
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