A doença afeta principalmente crianças com menos de cinco anos / Agência Brasil
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A Prefeitura de Iguape, no litoral sul de São Paulo, emitiu um alerta após o registro de casos da doença mão-pé-boca em crianças que frequentam creches municipais. O comunicado foi divulgado pela Vigilância em Saúde do município nas redes sociais oficiais.
Embora não seja considerada grave, a mão-pé-boca é altamente contagiosa e pode se espalhar rapidamente em ambientes coletivos, como escolas e creches. Os surtos costumam ocorrer entre a primavera e o outono.
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A enfermidade é causada por vírus do gênero Enterovirus e costuma ter período de incubação de 3 a 6 dias. O nome vem das lesões típicas que aparecem nas mãos, nos pés e na boca.
Aproveite e relembre: Surto de doença viral altamente contagiosa atinge cidade do interior de SP.
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A doença afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, mas também pode atingir adultos. A transmissão ocorre por contato direto ou indireto com fezes, saliva, secreções respiratórias ou objetos contaminados.
Mesmo após a recuperação, o vírus pode continuar sendo eliminado pelas fezes por até oito semanas, embora o período de maior contágio ocorra na primeira semana de sintomas.
• febre;
• erupções nas mãos, pés, nádegas e boca;
• úlceras na mucosa oral;
• manchas vermelhas ou bolhas que podem conter o vírus;
• mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.
A complicação mais comum é a desidratação, causada pela dificuldade de engolir devido às lesões na boca.
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A Prefeitura recomenda uma série de medidas preventivas para reduzir a transmissão do vírus:
• lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
• limpar e desinfetar superfícies e brinquedos compartilhados;
• evitar o compartilhamento de utensílios pessoais, como copos e talheres;
• não tocar olhos, nariz e boca sem higienização prévia;
• manter distância de pessoas doentes.
Também é indicado afastar as crianças com sintomas das creches e escolas até o desaparecimento completo das lesões, o que costuma ocorrer entre cinco e sete dias.
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Na maioria dos casos, a doença não exige internação e tem cura espontânea. O tratamento é apenas sintomático, com o uso de analgésicos e antitérmicos.
Em situações mais graves, quando há dificuldade para engolir líquidos, pode ser necessária hidratação intravenosa.
Durante o período de recuperação, recomenda-se repouso, boa alimentação e ingestão adequada de líquidos.
O alerta da Prefeitura de Iguape foi publicado no perfil oficial do município no Instagram. Essa reportagem foi produzida com informações do Ministério da Saúde.
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