27 de Abril de 2024 • 02:34
Termina nesta sexta-feira (18) o prazo dado pela Prefeitura de São Vicente para que a Termaq — empresa responsável pela coleta de lixo domiciliar na Cidade — normalize o serviço. Caso contrário, vai adotar medidas judiciais para a contratação de outra empresa em caráter emergencial. O que deve ocorrer na próxima segunda-feira (21).
Nesta quarta-feira (16), uma força-tarefa, montada pela Prefeitura, iniciou a retirada de entulho e sacos de lixo acumulados nas calçadas em vários pontos do Município. Oito equipes se dividiram pelos bairros Náutica III, Jóquei Clube e Vila Fátima. Hoje, o trabalho continuará na Cidade Náutica, Esplanada dos Barreiros e Catiapoã.
A Termaq conta apenas com 40% do efetivo para realizar o serviço de coleta domiciliar. Ontem, durante o dia, o serviço foi feito no Rio Branco, na Área Continental, orla da praia, Vila Margarida e feiras-livres.
Os 160 funcionários da Termaq decidiram voltar ao trabalho na última sexta-feira, às 18 horas, após paralisação de dois dias, em que apenas uma parte dos 200 trabalhadores da empresa estavam recolhendo os detritos, especialmente, os hospitalares.
Porém, terça-feira última, os trabalhadores decidiram manter a greve por tempo indeterminado porque a empresa não cumpriu o prometido, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sindilimpeza), Dulcineia Moreira.
“A empresa havia garantido que, na terça-feira (15), iria adquirir quatro novos veículos e melhoraria as condições de trabalho, mas não ocorreu. Então, os trabalhadores resolveram continuar em greve”, disse a sindicalista.
Vale lembrar que os salários e os vales-alimentação foram pagos. Porém, os trabalhadores estavam se recusando a voltar a trabalhar enquanto os caminhões da empresa não fossem recuperados.
Dos 14 veículos utilizados na coleta, apenas cinco estão em condições. As discussões sobre segurança vêm ocorrendo desde o ano passado e o prefeito Luís Cláudio Bili (PP) vem tentando resolver o problema entre a empresa e os trabalhadores.
Semana passada, Bili repassou recursos para pagamento dos salários e benefícios. O governo anterior deixou uma divida com a empresa na ordem de R$ 25 milhões. A atual gestão está estudando uma forma de pagar a dívida.
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