25 de Abril de 2024 • 07:10
Cotidiano
Prefeitura de Santos recorreu ao Supremo Tribunal Federal contestando liminar que suspendeu proibição da movimentação de grãos em terminais portuários.
“Esperamos que a decisão seja revista, garantindo a participação do município na gestão portuária. Continuaremos irredutíveis na defesa dos interesses do cidadão santista”, afirmou o chefe do Executivo nesta segunda-feira (24), à imprensa, no salão nobre do paço. Estavam representantes do judiciário, de sindicatos e lideranças comunitárias.
Na ocasião, também ressaltou a mobilização com lideranças que representam o Estado no Senado, com vistas à elaboração de projeto de lei que obrigue o Governo Federal a consultar o município diante de qualquer instalação portuária.
Para o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, Eduardo Lopes, novos arrendamentos na área levariam o problema adiante por até mais 50 anos, prazo limite de concessão. “A localização do terminal de grãos é um grave engano que agora pode ser reparado. Em outro local teríamos o triplo do movimento, geração de renda e emprego”.
A proposta da SEP/Antaq (Secretaria Especial de Portos/ Agência Nacional de Transportes Aquaviários) é licitar áreas com arrendamento unificado de armazéns. A prefeitura indicou outros locais, sem aceitação.
Apoio
“É uma briga do município que atravessa os limites dos bairros, não é só da Ponta da Praia”.
Claudia Marangoni, presidente do Comeb (Conselho Municipal de Entidades de Bairros e da Sociedade de Melhoramentos da Ponta da Praia
“Estamos apoiando, pois é uma situação que afeta toda a população e que precisa ser revista. É muito caminhão passando por dentro da cidade”.
Ribamar Batista, presidente da Sociedade de Melhoramentos do Bairro Encruzilhada
Foto: Anderson Bianchi
Polícia
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, que tem 18 anos.
Polícia
O garoto é cuidado pelo pai e pela avó, que têm a guarda compartilhada dele após uma tutela de urgência