Cotidiano
A previsão inicial para a conclusão dos reparos era de 30 dias; prazo não foi cumprido e prefeitura quer contratar empreiteira
Avanço do mar sobre o calçadão e a avenida da praia causou a abertura de crateras / Nair Bueno/DL
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Há pouco menos de um mês, a cidade de Santos e a região da Baixada Santista sofreram com a chegada de uma forte ressaca. Na época, o fenômeno provocou danos significativos entre os canais 4 e 5, no bairro do Boqueirão.
Além disso, o avanço do mar sobre o calçadão e a avenida da praia causou a abertura de crateras e obrigou a interdição de vias e trechos da orla por questões de segurança.
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Na época, a prefeitura informou que a previsão para a conclusão dos reparos era de 30 dias, mas, mesmo após esse período, a orla ainda apresenta as consequências do evento.
O Diário questionou o motivo da não realização dos reparos e, em nota, a prefeitura não justificou o motivo do prazo inicial não ter sido cumprido.
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No mesmo texto, a administração afirma que irá contratar uma empreiteira para realização dos reparos, o que irá gerar um gasto de R$ 2,6 milhões.
O serviço será realizado entre o calçadão do Posto 6 e a Rua Oswaldo Cochrane, no bairro do Embaré.
De acordo com a gestão da cidade, a contratação da empresa responsável pelo restauro já está sendo analisada juridicamente e o processo para a realização do serviço ainda está em elaboração, mas ainda não há uma data definida para a conclusão.
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Até o momento, apenas a manutenção da orla entre o Posto 6 e o Aquário Municipal, localizado na Ponta da Praia, já foi concluída.
O trabalho incluiu reposição de áreas danificadas, limpeza e reparos em pontos comprometidos da calçada.
Uma forte ressaca atingiu o litoral de São Paulo na última terça-feira, 29 de julho. O bairro da Ponta da Praia, em Santos, sofreu com a força das águas, que chegaram até a avenida, causando transtornos.
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Veja, na galeria abaixo, imagens dos estragos causados pela ressaca:
De acordo com o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), as ondas chegaram a 3,5 metros de altura, impulsionadas por ventos intensos e maré cerca de 50 centímetros acima do normal. O fenômeno foi causado por uma frente fria intensa, que já havia motivado alertas desde a última sexta-feira (25).
A força das águas provocou erosão do solo, rompimento do pavimento e formação de buracos no calçadão, afetando diretamente a circulação de pedestres, ciclistas e veículos. Na época, a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos) interditou a Avenida Rei Pelé, trechos da Bartolomeu de Gusmão e parte do calçadão litorâneo.
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