Cotidiano

Prefeito de Santos discorda de números do Estado e pede reabertura imediata do comércio

Prefeitos da Baixada Santista acreditam que houve uma avaliação errada por parte do governo Doria e que a região deveria passar da fase 1 para a fase 2 do plano São Paulo

Da Reportagem

Publicado em 27/05/2020 às 21:09

Atualizado em 27/05/2020 às 22:50

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Paulo Alexandre Barbosa durante entrevista nesta quarta-feira (27) / Reprodução/Facebook

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Presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), discorda dos números apresentados pelo governo Doria nesta quarta-feira (27) e afirmou que irá pleitear uma mudança no nível de modulação da região no Plano São Paulo. Na prática, isso significa que os nove prefeitos da Baixada Santista acreditam que houve uma avaliação errada por parte do governo estadual e a região deveria passar da fase 1 para a fase 2 do plano, o que permitiria a flexibilização de alguns estabelecimentos comerciais já a partir do dia 1º de junho.

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"Nós discordamos dos números apresentados pelo Estado porque eles não reproduzem a realidade da Baixada Santista e manifestamos ao Estado uma posição unânime dentre os nove prefeitos para que o Estado possa revisar em caráter imediato os critérios que colocaram a Baixada Santista nessa classificação, porque é inconcebível que a Capital de São Paulo, epicentro da pandemia no Brasil, esteja classificada numa fase mais flexível da epidemia e da liberação das atividades do que a Baixada Santista", disse Paulo Alexandre.

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Ainda segundo o prefeito de Santos, apesar do grande número de casos na região - somente Santos já passou de 3 mil casos confirmados- , a Baixada Santista irá receber novos leitos de UTI e isso aliviaria a pressão no sistema de saúde da Baixada Santista.

"Tendo em vista que os números da Região são desafiadores, mas estão muito melhores do que na Capital, não há sentido essa classificação e estamos dialogando com o Estado e os técnicos comprovando os números da Região para que essa revisão seja feita e a Baixada Santista seja reclassificada", afirmou.

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Caso a reclassificação para o nível 2 ocorra, imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppings centers seriam autorizados a retomarem suas atividades.

"Isso vai resultar numa autonomia maior dos municípios para a retomada da economia, estando na fase laranja e consequentemente, com muita responsabilidade e prudência a gente tenha a possibilidade de retomar as atividades econômicas nos municípios da Baixada Santista. Repetindo, com rigidez, critérios, mas é importante que a Baixada Santista seja colocada onde ela de fato está e não da forma como foi hoje divulgado de forma equivocada pelo Governo do Estado", disse.

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