Cotidiano

Prefeito culpa greve dos coletores, ressaca e excesso de areia por alagamentos em Santos

Enquanto isso, nas ruas, trabalhadores presos no trânsito, ou caminhando com água acima do joelho. Nas redes sociais, uma enxurrada de críticas

Da Reportagem

Publicado em 06/08/2025 às 11:12

Atualizado em 06/08/2025 às 11:15

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O prefeito Rogério Santos publicou uma nota em suas redes sociais nesta quarta-feira (6) / Imagens: Diário do Litoral e Reprodução

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Horas após o início do temporal que deixou a cidade de Santos (bem como outras da Baixada Santista) debaixo d'água, o prefeito Rogério Santos publicou uma nota discreta em suas redes sociais culpando, primeiramente, a greve dos coletores, além da ressaca e do acúmulo de areia nas galerias, pelos diversos alagamentos e pelo lixo espalhado pelo município.

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"Estamos atuando para resolver a situação o quanto antes com nossas equipes, mas queria vir aqui falar com vocês, como sempre faço. Mantenham-se em segurança e longe das áreas de risco", limitou-se a dizer o chefe da Administração santista.

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Enquanto isso, nas ruas, trabalhadores presos no trânsito, ou caminhando com água acima do joelho. Nas redes sociais, uma enxurrada de críticas. Uma internauta exemplificou exatamente o que aconteceu nesta quarta-feira:

"Demoraram para limpar a areia, demoraram na negociação da greve da limpeza urbana, agora quem sofre são os munícipes que pagam seus impostos anualmente. Entra ano, sai ano, várias promessas e os problemas só aumentam… cadê a tal zeladoria que vocês tanto falam?".

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Outro munícipe também se manifestou: "Sempre é culpa do clima, das forças da natureza, etc...". Já uma terceira crítica dizia: "Deveriam ter agido antes, sabendo da previsão do tempo e com a greve em andamento. A cidade está um CAOS."

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Situação de Santos

Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), choveu 119,2 mm nas últimas seis horas — um volume quase igual à média histórica mensal para agosto (122,2 mm). O dado foi registrado na estação do Morro do São Bento.

A força da maré também impressionou: por volta das 8h, as ondas chegaram a 1,72 metro na Ilha das Palmas.

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