25 de Abril de 2024 • 12:09
Nesta semana, a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, recebeu a visita do ministro dos Portos, Leônidas Cristino, em seu gabinete. No encontro, a chefe do Executivo falou da importância de um acesso hidroviário às empresas instaladas no Complexo Industrial e Naval do Guarujá (Cing), em Vicente de Carvalho – por meio de um atracadouro, evitando o trânsito de caminhões na área urbana, sem causar prejuízos à população.
Para isso, a Prefeitura pleitea um acesso de 30 metros até chegar ao canal, entre as empresas Santos Brasil e a Terminal de Granéis do Guarujá (TGG), onde será feito atracadouro para embarque e desembarque de produtos, de abastecimento ao Cing. A Prefeitura e a Codesp possuem estudo de implantação de um atracadouro que atenda as empresas instaladas, através de um acesso por via fluvial.
Conforme Antonieta, “com a intervenção de 30 metros é possível criar uma saída para uma balsa e também atender todo o Cing. Será algo de utilidade pública, ou seja, vai fazer com que empresas, como as de esporte náutico, lazer e recreio se viabilizem, e eu não tenha mais a passagem na área das residências, que é o que hoje está inviabilizando o desenvolvimento do complexo. Precisamos da intervenção da Secretaria Especial de Portos (SEP)”, salienta.
O ministro entendeu a relevância da solicitação de Antonieta. “Vejo que a questão apresentada pela prefeita é extremamente importante. Vamos auxiliar a Prefeitura no que for necessário, para que esse acesso fluvial facilite o abastecimento do complexo e alivie o sistema viário da Cidade. Coloco-me à disposição para receber a equipe da Prefeitura em Brasília”, comprometeu-se Cristino.
O vice-prefeito de Guarujá e secretário executivo de Coordenação Governamental, Duíno Verri Fernandes, explica que a região do Cing tem mais de 1 milhão e 370 mil m², que. tem que ser desenvolvida. A sua preocupação é quanto ao sistema viário do Município. “O nosso sistema é para tráfego médio e não pesado. E no momento em que esses caminhões circulam para chegar até o empreendimento, eles danificam. Nós não temos sistema viário para isso”, apontou.
Em virtude disso, no projeto ficou definido que os acessos ao complexo deveriam ser fluviais, marítimos, e não por terra. “Temos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e não podemos permitir o acesso de caminhões a esse complexo. O ideal é que o acesso venha pela Perimetral, e não atinja a área urbana, viabilizando assim toda a área”.
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