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Cotidiano

Prédio pega fogo nas Astúrias

O fogo começou na cabine de força e atingiu toda a rede elétrica do edifício residencial.

Publicado em 25/01/2013 às 15:17

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Oito moradores do Edifício Oscar, localizado na Avenida General Monteiro de Barros, 230, na praia das Astúrias, em Guarujá, tiveram que ser socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhados ao hospital após inalarem fumaça de um incêndio na cabine de força, instalada no andar térreo da edificação. Não houve vítimas fatais.

O fogo percorreu a rede elétrica e a fumaça, segundo os bombeiros, se propagou por praticamente todos os apartamentos, causando pânico aos moradores que, além de inalarem a fumaça, não conseguiam enxergar a saída.

O incêndio começou por volta das 8h30. Muitos moradores vizinhos se mostraram bastante abalados com a situação. A avenida foi parcialmente interditada e o trabalho dos bombeiros durou praticamente toda a manhã desta quinta-feira (24).

Edifício Oscar -  SAMU socorreu oito moradores. (Foto: Luiz Torres/ DL)

Segundo o responsável pelo comando das operações, major Cláudio Affonso Malgueiro, 13 viaturas e 37 homens participaram da ocorrência. “A fumaça dificultou também o acesso das equipes do Corpo de Bombeiros e a saída dos moradores. Todas as vítimas estavam conscientes, porém, algumas estavam nervosas e outras inalaram fumaça”, disse o major.

O comandante revelou que o prédio tem uma escada simples e não tem porta corta-fogo, o que acabou facilitando a propagação da fumaça e a saída com segurança dos moradores.

O major ainda revelou que a falta de hidrantes, por toda a extensão da orla das Astúrias, atrapalha numa situação como a ocorrida ontem. “A fonte básica de abastecimento em ocorrências de incêndio é o hidrante. Quanto mais próximo o hidrante estiver do local sinistrado, mais fácil é o trabalho dos bombeiros”.

O moradores Alfredo Bernicchi, que mora há anos nas Astúrias, também revelou sua preocupação com relação a falta de hidrantes. “Mais de 20 prédios foram construídos na orla, mas nenhum hidrante foi instalado. Isso ocorre também nas ruas adjacentes”, finalizou.

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