Cotidiano

Por que especialistas recomendam que mulheres tenham pelo menos dois filhos

Estudo revela que taxa tradicional de reposição populacional está ultrapassada; custo de vida e mudanças sociais explicam declínio global

Nathalia Alves

Publicado em 22/10/2025 às 17:55

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Dois filhos: entenda os motivos por trás dessa recomendação / Reprodução/Unplash

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A Europa enfrenta um problema urgente com as baixas taxas de natalidade. O Japão, por exemplo, tem uma das taxas mais baixas do planeta, com apenas 1,2 filho por mulher, enquanto Itália e Espanha estão em torno de 1,3.

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Mas o problema não se resume a esses países, a realidade é que a baixa natalidade se tornou uma questão de interesse mundial. Em 2023, a média global de filhos chegou a 2,3 por mulher, uma queda significativa em menos de 100 anos. 

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Esse declínio representa um novo cenário social, com menos bebês e mais idosos. Ou seja, menos mão de obra e mais desafios sociais e econômicos. 

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O novo número: 2,7 filhos por mulher

Por muito tempo, 2,1 filhos por casal foi considerada a quantidade “ideal” para manter uma população estável. No entanto, o estudo “Limiar de fertilidade para evitar a extinção em condições críticas” indica que, devido a fatores como variações aleatórias nos nascimentos, mortalidade infantil ou preconceito de gênero, esse número pode não representar tão bem quanto se imaginava. 

A análise indica que “a taxa de fertilidade deve exceder 2,7 filhos por mulher” para evitar a extinção de uma população sob certas condições.

Isso não sinaliza um alarme imediato de extinção, mas exige reflexão sobre como as sociedades enxergam a maternidade e sobre o custo de vida, o que representa desafios a médio prazo.

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O preço de ter filhos 

Uma boa parte da população não considera ter filhos devido ao alto custo como: educação, saúde, moradia e estabilidade no emprego. Muitos decidem esperar ou ter menos filhos devido a mudanças nas circunstâncias.

Isso está diretamente relacionado ao motivo pelo qual as taxas de fertilidade estão diminuindo e ao que isso significa para o futuro de suas famílias e da sociedade.

Mais do que um fato técnico, este é um lembrete: cada pessoa tem voz no planejamento, nas decisões e na construção do futuro que deseja.

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Com conhecimento, podemos agir com intenção: desde apoiar políticas familiares até valorizar o papel da maternidade/paternidade.

É motivador ver que, com consciência, podemos caminhar em direção a um amanhã mais sustentável e cheio de possibilidades.

A queda nas taxas de natalidade é um fenômeno global: hoje, a média mundial é de apenas 2,3 filhos por mulher  o nível mais baixo da história. /Unsplash
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Países como Japão, Itália e Coreia do Sul enfrentam um rápido envelhecimento populacional e escassez de mão de obra. /Unsplash
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O alto custo de vida, a instabilidade no emprego e a falta de políticas familiares estão entre as principais razões para o declínio. /Unsplash
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Na Europa, governos oferecem incentivos financeiros e licenças estendidas para estimular a natalidade  mas os resultados ainda são tímidos. /Unsplash
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A baixa natalidade desafia economias: menos jovens significam menor consumo e pressão sobre os sistemas de aposentadoria. /Unsplash
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 Especialistas alertam que equilibrar trabalho, família e bem-estar é essencial para reverter a tendência global. /Unsplash
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A decisão de ter filhos tornou-se também uma escolha social e ambiental  refletindo mudanças culturais profundas. /Unsplash
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