Simbologias, costumes e superstições transformaram o peixe em um dos maiores amuletos das festas de Ano Novo / Reprodução/Freepik
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Enquanto as aves como o peru e o Chester reinam absolutas na ceia de Natal, é o peixe que conquista seu lugar de destaque na celebração de Ano Novo. Essa transição gastronômica não é casual, mas sim herança de significados culturais e religiosos que atravessam gerações.
Originalmente, a escolha do peixe como prato principal tinha uma motivação puramente prática. Era um alimento abundante e de baixo custo, acessível para a maioria da população, sem qualquer conotação simbólica inicial.
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Com o passar do tempo, diversas superstições e significados foram associados a esse costume. Uma das crenças mais enraizadas sugere que consumir animais que se movem para frente, como os peixes, atrai progresso e evolução para o novo ciclo que se inicia.
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Além do mais, o peixe carrega consigo uma simbologia positiva em diferentes partes do mundo. Enquanto nas culturas nórdica e europeia ele é sinônimo de boa sorte, em países asiáticos como China e Japão representa prosperidade e abundância.
As escamas do peixe também possuem seu significado. Muitos acreditam que, da mesma forma que protegem o animal, podem também resguardar quem as consome. É comum que pessoas guardem uma escama na carteira como amuleto para atrair fortuna.
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Na Europa, o bacalhau é tradição em países como Portugal, Espanha e Itália. No Japão, o consumo de sushi e sashimi simboliza pureza e renovação. Já na América Latina, pratos como caldeiradas e ensopados reúnem famílias ao redor da mesa.
No Brasil, essa diversidade cultural se reflete na ceia. O bacalhau, herança da colonização portuguesa, e o camarão, aproveitando nossa vasta costa, se tornaram protagonistas da virada do ano, representando a união entre tradição e os sabores locais.
Confira algumas curiosidades sobre essa superstição:
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