Moradores reclamam do aumento de preços de alimentos que fazem parte da cesta básica, como o arroz, o feijão e a carne / Nair Bueno/DL
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Vereadores e moradores de Mongaguá pedem à Prefeitura mais fiscalização junto ao comércio do município. Eles reclamam que os preços dos produtos em farmácias e nos supermercados estão bastante abusivos, nesse período de pandemia do coronavírus.
O vereador Luciano Lara (Podemos) apresentou uma indicação, na sessão de segunda-feira (11), na Câmara de Mongaguá, solicitando à prefeitura do município que seja realizada fiscalização junto com o Procon aos estabelecimentos comerciais, como supermercados e farmácias.
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"Recebi diversas reclamações de munícipes, nas redes sociais, sobre as farmácias e os supermercados que estão cobrando preços altos de produtos essenciais, como alimentos, produtos de higiene pessoal e medicamentos", explica o vereador Luciano.
Ele justifica ainda que a fiscalização deve ser realizada pela Administração em parceria com o Procon, para ter maior eficácia.
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O vereador Alex Marcelo dos Santos (Podemos), o professor Alex, também apresentou um requerimento, solicitando o mesmo pedido de fiscalização à Administração e ao Procon aos estabelecimentos comerciais.
"Existe a necessidade de fiscalização ativa nas ruas para resguardar os direitos do consumidor, pois agindo desta forma, a Administração estará antecipando futuras reclamações e tornando o comércio mais saudável para todos", frisa o vereador Alex.
Moradores também reclamam dos preços altos de alimentos que fazem parte da cesta básica, como o arroz, o feijão, a carne, entre outros.
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A Reportagem do Diário do Litoral esteve, na última terça-feira (12), em um supermercado atacadista, no Jardim Praia Grande, em Mongaguá.
Entre os alimentos da cesta básica, os mais caros eram o arroz, de 5 quilos, cujo preço varia de R$ 14,49 a R$ 17,89; o feijão (1 quilo), que vai de R$ 7,79 a R$ 8,89 e o óleo de soja, que sai, em média, a R$ 3,95.
Para o aposentado Valdemar Souza, morador no bairro Vera Cruz, alguns produtos estão mais caros neste período, tais como o arroz, a carne e a batata.
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Na opinião da dona de casa Ivani Andrade Silva, moradora na Vila Atlântica, tudo ficou mais caro nesta época de pandemia. "Todos os alimentos da cesta básica estão mais caros. Do jeito que está a situação não poderemos mais comprar verduras e nem frutas".
A aposentada Sonia Maria Julião da Silva, de Agenor de Campos, também fez críticas ao aumento de preços dos produtos usados no dia a dia.
"Os itens da cesta básica estão bem mais caros. Não entendo o motivo de aumentar o valor e, principalmente, neste momento de crise financeira", salienta. Diz ainda "é necessário haver mais fiscalização da prefeitura e do Procon junto aos comércios do município".
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Outro lado
A Prefeitura de Mongaguá informa que, de acordo com o Decreto Municipal 7.114, realiza a vistoria nos estabelecimentos para assegurar o uso da máscara e das demais medidas de higienização.
Na questão de preços, apesar de haver orientação para os comércios e visitas periódicas conforme o fluxo de reclamações, o departamento municipal de Fiscalização do
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Comércio recomenda que os clientes busquem o Procon.
Segundo a Administração, o Procon de Mongaguá conta com um técnico e um conciliador. E que, como em outras cidades da região, a fiscalização é realizada pela unidade regional do órgão, em Santos.
A unidade do órgão no município realiza atendimento a distância, das 8h30 ao meio dia, pelos telefones (13) 3574-4634 e (13) 98155-9727. O serviço também é realizado pelo e-mail [email protected]. (Nayara Martins)
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