Cotidiano

Policlínica do Marapé ganha espaço sensorial para crianças

O projeto, inaugurado nesta quinta-feira (30), pode ser ampliado para outras unidades de saúde da Cidade

Da Reportagem

Publicado em 30/01/2020 às 20:00

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O local foi inspirado nos parques sonoros de 27 escolas municipais de educação infantil / Divulgação/PMS

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Nada de choro, irritação ou ansiedade. Agora, as crianças que aguardam atendimento médico na Policlínica do Marapé (Rua São Judas Tadeu s/nº) contam com um Espaço Sensorial, criado para entretenimento dos pequenos. O projeto, inaugurado nesta quinta-feira (30), pode ser ampliado para outras unidades de saúde da Cidade.

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O local foi inspirado nos parques sonoros de 27 escolas municipais de educação infantil, uma entidade subvencionada e cinco núcleos do programa Escola Total/Jornada Ampliada.

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O recanto foi preparado por agentes comunitários da Secretaria de Saúde, com materiais de largo alcance, isto é, que não precisam ser reciclados. Por exemplo, uma garrafa PET não necessita ser transformada em carrinho. Com sua criatividade, a criança utiliza o objeto por seu movimento ou som no bocal.

Os agentes passaram por formação com as professoras Josefa Nascimento e Luciana Nascimento, da Seção de Educação Infantil (Seinf), da Secretaria de Educação (Seduc). Elas orientaram os profissionais de saúde, com base em sua experiência e no curso oferecido pelo Governo do Estado, 'São Paulo pela Primeiríssima Infância'.

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Segundo a chefe da Seinf, Fabiana Riveiro, a ideia de se criar o espaço partiu da direção da policlínica, após a enfermeira Juliana Falleiros participar de uma apresentação do projeto em uma reunião do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA). "A equipe teve um olhar sensível, acolhedor à primeira infância."

Fabiana explicou que a iniciativa proporciona à criança a exploração sensorial livre, despertando os cinco sentidos, estimulando a coordenação motora e a musicalidade. "As múltiplas linguagens precisam ser exploradas para que as crianças expressem seu imaginário e vivenciem diferentes experiências", destacou.

A unidade de saúde do Marapé conta com dois espaços sensoriais, cada um em um andar. Mas, de acordo com o chefe da policlínica, Hugo Freire, a ideia é instalar também dentro dos consultórios. "Os brinquedos não ficam espalhados e ajudam no desenvolvimento cognitivo das crianças".

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Eduardo Carvalho de Souza, coordenador de Atenção Básica da região dos morros, que concentra dez policlínicas, afirmou que o objetivo é levar a experiência para as demais unidades. "Queremos expandir e acreditamos em bons frutos".

Mais calmas

E os pequenos que aguardavam atendimento na manhã desta quinta-feira (30) já demonstravam aprovação total da novidade. Mãe de Luca Burad, de apenas 1 ano e 3 meses, Miriam disse que o menino é ativo e adora explorar objetos, apertar botões, interruptores. "É bom porque ele se distrai e fica mais calmo".

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Ingrid Cardoso estava com a filha Luara, de 1 ano e 6 meses, aguardando atendimento. E a menina aproveitava para conhecer os brinquedos. "Quando a gente chega, ela quer andar pela unidade toda. Agora pode ficar no espaço para brincar e aprender".

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