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Cotidiano

Polícia registra caso de menino que atropelou mãe como homicídio culposo

A mulher foi socorrida ao Pronto-Socorro Central de Bauru, mas não resistiu. Após o acidente, o menino também passou mal e teve de ser socorrido, em estado de choque

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/05/2014 às 14:57

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O Boletim de Ocorrência sobre o caso do menino de 11 anos que atropelou e matou a mãe em um estacionamento de supermercado em Bauru, interior de são Paulo, na noite de terça-feira, 27, foi registrado à 1h30 desta quarta-feira, 28, como homicídio culposo. O documento diz apenas que o garoto estava "circulando" com o carro, um Fiat Pálio, no estacionamento, quando a mãe, ao vê-lo, pulou na janela do lado do motorista para retirar a chave do contato e foi atropelada pelo garoto. O menino teria perdido o controle do veículo e batido em outro carro, causando a morte da mãe.

A mulher foi socorrida ao Pronto-Socorro Central de Bauru, mas não resistiu. Após o acidente, o menino também passou mal e teve de ser socorrido, em estado de choque, ao Hospital de Base, de onde foi liberado na mesma noite após ser atendido por psicólogos.

No entanto, as circunstâncias do acidente ainda precisam ser esclarecidas. A polícia não conseguiu apurar ainda se o menino sabia dirigir ou se teria ligado o carro acidentalmente, provocando a morte da mãe.

"Não sabemos nem ao certo se a mãe morreu ao cair embaixo do veículo, sendo esmagada pelas rodas, ou se foi imprensada pelo Fiat no outro carro, um Siena, esta que parece ser a hipótese mais viável pelo estrago feito na lateral do Pálio", disse o delegado Mário Henrique de Oliveira Ramos, da Central de Polícia Judiciária de Bauru.

Segundo ele, o frio afastou testemunhas. "A única testemunha relacionada é a dona do Siena em que o Pálio bateu, mas ela não estava no estacionamento no momento do acidente e não viu como foi a batida", disse Ramos. A dona do Siena disse à polícia que quando chegou ao local encontrou o menino em estado de choque.

De acordo com Ramos, somente o laudo Instituto de Criminalística, que deve sair no máximo em 15 dias, vai apontar como o acidente ocorreu. O caso vai para a Delegacia da Mulher e depois para a Vara da Infância e da Juventude.

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