Cotidiano

Polícia diz que execução de ex-delegado na Baixada foi planejada há meses

Segundo as investigações, os bandidos começaram a elaborar o assassinato de Ruy após o roubo dos veículos envolvidos na perseguição

Giovanna Camiotto

Publicado em 17/09/2025 às 20:32

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Ruy Ferraz ganhou destaque dentro da Polícia Civil por sua atuação no mapeamento da estrutura interna / Divulgação

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As autoridades, que investigam a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, dizem que o assassinato começou a ser planejado pelos criminosos há mais de cinco meses. As informações iniciais foram divulgadas na noite desta quarta-feira (17) pelo g1.

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Fontes foi executado na noite de segunda (16) com tiros de fuzis por cerca de seis criminosos encapuzados. O ex-delegado diria um Fiat Argo, o veículo sem blindagem da esposa, no momento da perseguição que resultou em sua morte. Ele estava sozinho na hora do crime.

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A investigação indica que o homicídio começou a ser orquestrado em meados de março, quando um dos automóveis usados na emboscada, um Jeep Renegade, foi roubado na capital paulista. O outro veículo que aparece nas gravações, um Toyota Hylux, foi roubado em julho na mesma região. Os carros foram apreendidos pela polícia depois de terem sido abandonados pelos criminosos em Praia Grande.

Um terceiro veículo também ajudou na fuga dos envolvidos na quadrilha. A Justiça decretou as prisões temporárias de dois dos suspeitos identificados pelos policiais a pedido do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Veja um pouco mais sobre o caso no vídeo publicado pelo canal Investigação Criminal.

Linhas de investigação

A principal linha de investigação é que Ruy Ferraz Fontes teria sido assassinado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) devido ao seu histórico de combate à facção criminosa. Ele já havia sido ameaçado anteriormente.

Um dos dois suspeitos também já esteve detido em um presídio controlado pelo PCC, segundo promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

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Outra hipótese sugere que o ex-delegado-geral teria ido emboscado e morto por desafetos por conta do atual trabalho como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.

Ruy Ferraz Fontes tinha 64 anos e morava com a esposa em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. Ele não deixou filhos.

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