Cotidiano
A ação, que chegou à sua quinta fase nesta quinta-feira (13), foi realizada em diversos municípios de São Paulo e em outros quatro estados do país, revelando a atuação de dezenas de grupos criminosos especializados em diferentes tipos de estelionato
A Polícia Civil está dando cumprimento a 81 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso / Pexels
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Golpes envolvendo leilões virtuais falsos, centrais bancárias inexistentes, advogados fictícios e até falsas agências de modelos estão entre as fraudes descobertas durante a Operação Cyberconnect.
A ação, que chegou à sua quinta fase nesta quinta-feira (13), foi realizada em diversos municípios de São Paulo e em outros quatro estados do país, revelando a atuação de dezenas de grupos criminosos especializados em diferentes tipos de estelionato digital.
A Polícia Civil está dando cumprimento a 81 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso. Até o momento, seis homens e duas mulheres foram presos.
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“Esses presos exercem liderança no esquema criminoso. Então interligados em blocos, mas nem todos se relacionam. Ou seja, alguns integram as mesmas células, mas outros não possuem qualquer vínculo”, explica Everson Aparecido Contelli, delegado da Delegacia Seccional de São José do Rio Preto, que coordena a operação.
O bando já era investigado há seis meses por golpes aplicados em Rio Preto, lesando centenas de vítimas. A Polícia Civil estima que o prejuízo ultrapassou a faixa de R$ 3 milhões.
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Em São Paulo, os mandados estão sendo cumpridos na capital paulista, Grande São Paulo e no interior do estado. As ordens de prisão foram expedidas para as cidades de Rio Preto, Catanduva e Novo Horizonte.
Durante a operação já foram apreendidos 57 celulares, 16 notebooks, seis pen-drives, dois veículos e mais e 700 produtos comprados mediante fraude, como suplementos alimentares.
Os detidos responderão por crimes de estelionato digital, furto mediante fraude, extorsão, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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