A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão durante a audiência de custódia / Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro determinou que o rapper Oruam seja enquadrado como um detento de alta periculosidade, utilizando uma escala da Polinter que considera esse o terceiro nível mais elevado de risco. A classificação leva em conta a gravidade das acusações, reincidência, uso de violência e possíveis ligações com o crime organizado.
Oruam, cujo nome de registro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tem 25 anos e foi preso na última terça-feira (22). De acordo com a polícia, ele teria interferido em uma operação que buscava apreender um adolescente investigado por roubo e tráfico de drogas.
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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão durante a audiência de custódia, realizada na quarta-feira (23), afirmando que o mandado foi cumprido dentro da legalidade.
O artista foi indiciado por sete crimes e permanece sob investigação. Mesmo diante das acusações, sua equipe afirma que ele se entregou voluntariamente às autoridades.
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Em nota oficial, a assessoria do cantor nega qualquer envolvimento com organizações criminosas e classifica as acusações como infundadas, alegando que prejudicam sua reputação.
A defesa ainda pontua que Oruam é um artista com origem periférica e que mantém orgulho de sua trajetória. A nota reforça que o rapper tem enfrentado um julgamento público baseado em especulações e que continuará buscando comprovar sua inocência.